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SUCESSO GEOLÓGICO Sucesso geológico no pré-sal foi de 100% em 2013

A Petrobras alcançou um índice de sucesso geológico de 100% no pré-sal em 2013. Os 14 poços perfurados nas bacias de Santos e Campos nesse ano, todos operados pela companhia, identificaram a presença de petróleo. Considerando todos os poços marítimos perfurados pela empresa, tanto no pré-sal quanto no pós-sal, o índice de sucesso exploratório chegou a 77%. Apenas entre janeiro de 2013 e março de 2014 a Petrobras realizou 49 novas descobertas, das quais 15 no pré-sal. Os bons resultados apresentados pela Petrobras na exploração do pré-sal devem-se ao domínio do conhecimento e à excelência tecnológica da empresa na exploração em águas ultraprofundas. O aproveitamento da experiência da Bacia de Campos, adaptando soluções às condições do pré-sal da Bacia de Santos, junto com o contínuo e massivo investimento na aquisição de dados exploratórios, possibilitam a melhor caracterização dos reservatórios e a redução de incertezas dos projetos de produção. As descobertas no pré-sal estão entre as mais importantes, em todo o mundo, na última década. Além de apresentarem volumes potenciais muito significativos, as áreas descobertas indicaram a presença de óleo de excelente qualidade e alto valor comercial. (Fonte: Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional, 1 de julho de 2014)

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Petrobras reduz em 55% o tempo de perfuração de poços no pré-sal

A Petrobras tem perfurado poços no pré-sal em tempo cada vez menor, sem abrir mão das melhores práticas mundiais de segurança operacional. Para se ter ideia da importância dessa atividade, basta dizer que cerca de 50% dos investimentos no pré-sal são voltados para a construção e avaliação de poços. Com a experiência adquirida e a introdução de novas tecnologias e melhores práticas, o tempo médio de perfuração de poços no pré-sal nos campos de Lula e Sapinhoá passou de 126 dias, em 2010, para 60 dias em 2013, o que corresponde a uma redução de 55%. Nestas áreas, já se conseguiu durações próximas a 30 dias entre o primeiro e último metro perfurado (“dry hole”, conforme classificação internacional). Com essa redução, a companhia está conseguindo considerável economia de recursos, devido à diminuição dos dias em operação de sondas. Como o custo médio de perfuração de um poço é de aproximadamente US$ 1 milhão por dia, a Petrobras está economizando, em média, US$ 66 milhões na atividade de perfuração por poço no pré-sal. Um avanço significativo, considerando a magnitude que essa economia representa para o caixa da Petrobras. Esse bom desempenho é fruto de um esforço permanente da Petrobras para otimizar a atividade de perfuração de poços que é considerada crítica por envolver pesados investimentos. Com o objetivo de melhorar ainda mais os resultados, a Petrobras criou, em 2013, o Programa de Redução de Custos de Poços (PRC-Poço), um dos pilares do Plano de Negócios e Gestão (PNG) da companhia para o período de 2014 a 2018. Nos próximos cinco anos, serão investidos cerca de US$ 70 bilhões na construção de poços exploratórios e de desenvolvimento da produção no Brasil, montante que corresponde a 32% dos investimentos globais da companhia previstos em seu PNG e a 46% dos investimentos programados para a área de Exploração e Produção no Brasil. (Fonte: Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional, 1 de julho de 2014)

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Carta enviada a Presidente Graça Foster sobre mudanças na Petros

A carta, enviada a presidente Graça Foster, datada de 25/02/2014, indicam possíveis mudanças na Diretoria da Petros. “É inacreditável que, a par de tais rumores, a FUP, a FNP e todas as demais entidades não tenham se manifestado contra essa usurpação dos nossos direitos, uma vez que as eleições estão previstas no Acordo de Obrigações Recíprocas – o AOR, veementemente defendido pela FUP. A realização das eleições foi introduzida na minuta do Estatuto da Petros, cuja validade depende de aprovação final pela Previc”.   Clique aqui e leia a carta na integra

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Governo amplia isenção de tributos para remédios

A pouco mais de três meses das eleições, medida deve baixar alguns preços em 12%. PIS/Cofins serão zerados para cerca de 160 substâncias de medicamentos; última revisão foi em 2007 O governo Dilma Rousseff (PT) decidiu ampliar a lista de substâncias utilizadas na fabricação de remédios que ficam livres da cobrança de parte dos tributos. O impacto esperado, na prática, é uma redução de pelo menos 12% nos preços dos medicamentos que contêm as substâncias beneficiadas. A decisão do governo Dilma ocorre a pouco mais de três meses das eleições e sete anos após a última atualização dessa lista, ocorrida em 2007, no governo Lula. Segundo a Folha apurou, a nova relação vai ser publicada nesta sexta (27), contendo cerca de 160 itens. O antibiótico amoxicilina — usado, por exemplo, em casos de amigdalite — é um dos que devem ser beneficiados. A indústria, que vinha fazendo pressão havia anos pela atualização da lista, tinha a expectativa de que esse novo rol incluiria até 340 itens. A chamada “lista positiva” existe desde 2001 e reúne princípios ativos de remédios tidos como prioritários e, muitos, de uso contínuo, como antialérgicos, vacinas e remédios contra o câncer. Remédios que contenham as substâncias dessa lista têm os tributos PIS/Cofins zerados. Por isso esse impacto de 12% no preço, de acordo com a indústria. Nos cálculos do governo, a atualização vai gerar uma renúncia fiscal da ordem de R$ 20 milhões em um ano. Os produtos beneficiados são medicamentos de tarja vermelha ou preta. Cabe à câmara oficial que regula os preços dos remédios garantir que as reduções tributárias sejam integralmente refletidas nos preços fixados como teto para os produtos. E a indústria afirma que, por questões de concorrência no mercado, essas reduções são repassadas ao consumidor nas farmácias e aos governos nas compras públicas. Em ofício a uma entidade do setor em 2011, o Ministério da Saúde afirmou que já havia pedido à área econômica do governo urgência na atualização da lista. Segundo a indústria, a lacuna impediu a redução de preços de remédios com substâncias novas e gerou uma competição desleal entre produtos com indicações médicas semelhantes, mas que tinham tributação diferente. No início do mês, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) na tentativa de que a Justiça determinasse à presidente Dilma Rousseff a publicação de uma nova lista. Não há, hoje, uma regra que defina a periodicidade da revisão. “Vai baixar preço e ampliar acesso, além de evitar a concorrência desleal desses produtos que têm isenção fiscal contra os que não têm”, diz Nelson Mussolini, presidente-executivo da entidade. Nas contas do sindicato, a redução de preço nas farmácias e compras públicas pode chegar a 33% em média, pois, ao zerar os tributos, haverá um impacto na cobrança do ICMS pelos Estados. Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do grupo FarmaBrasil, diz que várias entidades do setor vinham negociando, nos últimos dois anos, a atualização da lista com o governo federal. (Fonte: Folha de S. Paulo, autoria: Johanna Nublat, Natuza Nery, Julia Borba e Sofia Fernandes, 27/6/2014)

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‘Petrobras investirá US$ 750 milhões em projetos sociais e ambientais até 2018’

Rosane Aguiar Figueiredo, gerente de Investimentos Sociais da Petrobras, apresentou o Programa Petrobras Socioambiental no Social Responsibility Global Village (Comunidade Global de Responsabilidade Social), no dia 18/6, no World Petroleum Congress (WPC), em Moscou. Na abertura, Rosane destacou que “o programa contribui para reforçar o posicionamento estratégico da empresa em atuar no setor de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde está presente”. Ela ressaltou ainda, que por meio deste Programa, a Petrobras investirá cerca de US$ 750 milhões, entre 2014 e 2018, em projetos sociais e ambientais com foco em sete linhas de ação: Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte. Armando Tripodi, gerente executivo de Responsabilidade Social, disse ainda que o WPC abordou o tema “Earning Social License to Operate” (Ganhando permissão social para operar) através de plenária e sessão especial dedicadas a essa questão. Ele destacou que torna-se cada vez mais imprescindível para a sustentabilidade dos negócios a incorporação dos aspectos de responsabilidade social nas estratégias empresariais. Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras para a Área de Libra, voltou à plenária para se dirigir aos jovens no painel Youth – Guiding the Energy Industry towards a Sustainable Future (Juventude – Guiando o Setor de Energia rumo a um Futuro Sustentável). Ela pontuou que, no Brasil, a indústria de energia está no centro da economia, contribuindo para o desenvolvimento do país em diferentes esferas. “A indústria de petróleo e gás representa hoje mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos. Considerando o tamanho das descobertas em águas profundas que tivemos desde 2006, com destaque para os campos do pré-sal, o impacto econômico e social na economia será ainda mais significativo nos próximos anos. Se associarmos as ações socioambientais da Petrobras em todo o país, temos certamente uma indústria muito atraente para a geração atual e para as futuras”. “Com a evolução do desenvolvimento dos campos do pré-sal, o aspecto de sustentabilidade é um foco contínuo e a Petrobras está comprometida em reinjetar todo o CO2 produzido nesses campos. É realmente um momento emocionante para o nosso país, em que as novas gerações com certeza irão encontrar diversas oportunidades para fazer a diferença, levando tecnologias e práticas para um nível totalmente novo, para um futuro mais sustentável para todos”, enfatizou Anelise Lara. A Petrobras também esteve presente no Comitê Jovem (Youth Committee) do WPC. Jaime Naveiro, gerente do Projeto de Sapinhoá, da área de Exploração e Produção da Petrobras, é atualmente o vice-presidente deste comitê. Jaime apresentou a companhia a grupos de jovens de todo o mundo, nas manhãs dos dias 17 e 18 de junho. Com uma abrangente apresentação a respeito do pré-sal, o gerente mostrou a nova fronteira que está sendo aberta, próxima às operações já existentes, além da estratégia da Petrobras como uma companhia de energia integrada. A palestra abordou ainda as origens geológicas dos reservatórios carbonáticos do pré-sal, os desafios enfrentados pela companhia para desenvolver a área, e, principalmente, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aplicadas com sucesso nesses campos. Um exemplo disso é o sistema de coleta inédito denominado BSR (Boia de Sustentação de Risers), instalado nos projetos Piloto de Sapinhoá e Piloto de Lula Nordeste, ambos já em produção. Esse sistema inovador viabiliza o uso, em partes do projeto, de dutos rígidos de aço (Steel Catenary Risers – SCR) em grandes profundidades. Outro destaque da palestra foram os FPSOs replicantes, que estão em fase de construção no Brasil e serão instalados nos campos do pré-sal a partir de 2016. A grande vantagem desse novo conceito de FPSO é permitir a otimização dos projetos das unidades, além da padronização dos equipamentos. Algumas novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas agora serão importantes para a otimização do pré-sal. O gerente ressaltou que a Petrobras investe, anualmente, na ordem de US$ 1 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento. “Nossos fornecedores também estão instalando centros de pesquisa no Brasil, perto de Universidades e da Petrobras, intensificando o intercâmbio de tecnologia. Já temos muitas companhias de petróleo e gás com centros de tecnologia instalados e muitas outras estão planejando seguir nessa direção, tornando o Brasil um polo mundial de desenvolvimento tecnológico em águas profundas”, concluiu. A 21ª edição do Congresso Mundial de Petróleo (WPC, na sigla em inglês) foi encerrada nesta quinta-feira (19/6). A conferência ocorre a cada três anos e trata-se do maior evento global da indústria do petróleo. Este ano, teve registrados 3 mil delegados, incluindo 30 ministros de estado e 400 presidentes de empresas de mais de 80 países, segundo a organização do evento. (Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional, 20/6/2014)

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Abreu e Lima: Custos dispararam com erros, mudança em projeto e aumentos em contratos superfaturados

TCU aponta ‘deficiências’ ‘fragilidades’ nos estudos de viabilidade técnica e econômica do empreendimentoRIO E BRASÍLIA — O Tribunal de Contas da União (TCU) acompanha os gastos em Abreu e Lima desde o início das obras. Construiu um acervo de auditorias sobre “deficiências” no projeto básico e “fragilidades” no estudo de viabilidade técnica e econômica do empreendimento. Já iniciou mais de duas dezenas de processos por suspeitas de prática de sobrepreço ou superfaturamento.A Petrobras nega qualquer irregularidade. Na sexta-feira, em nota, informou que “continua em entendimentos com o TCU, demonstrando que não há sobrepreço ou superfaturamento nas obras”. Para a empresa estatal, as críticas do tribunal sobre os contratos de Abreu e Lima têm origem em uma “divergência metodológica” que “vem esclarecendo desde 2008”. Acrescentou: “O tribunal considera a tabela de custos para construção de rodovias, e a Petrobras contabiliza itens específicos para a construção da refinaria. É importante ressaltar que ainda não há um parecer conclusivo do TCU sobre o assunto”. Aditivos a contratos da Abreu e Lima somam investimentos de US$ 3 bilhões A evolução do orçamento da refinaria Abreu e Lima Na semana passada, quatro dos maiores contratos de obras e equipamentos estavam sob análise da Secretaria de Fiscalização de Obras de Energia do tribunal, em Brasília. Neles, já foram identificados acréscimos irregulares de custos de ao menos US$ 219 milhões. Os auditores acham que essa conta ainda pode dobrar, para US$ 478 milhões. Esses contratos são para construção de unidades-chave da refinaria (coqueamento, hidrotratamento/geração de hidrogênio, destilação atmosférica e tubovias). Auditores registraram em relatório que, se a Petrobras tivesse insistido na renegociação, poderia ter economizado muito. Não aconteceu. E nos 70 meses seguintes à assinatura dos contratos foram autorizados 26 aditivos aos contratos de três unidades (hidrotratamento, geração de hidrogênio e destilação atmosférica). Isso representou mudanças relevantes nos custos desses projetos a cada dois meses e meio, acima da margem que o TCU já considerava como perda milionária para a Petrobras. Apenas um contrato teve 17 aditivos Aditivos foram usados de maneira intensiva. Um dos contratos de obras, com o consórcio Camargo Corrêa e WorleyParsons, recebeu 17. Somaram US$ 171 milhões em aumentos. Outro, com as empreiteiras Queiroz Galvão e Iesa, teve 16, no valor de US$ 473 milhões — dois dos quais, no total de US$ 178 milhões, foram autorizados numa mesma reunião do Conselho de Administração da refinaria, em 2012. No ano passado, houve aumento de US$ 358 milhões em um único contrato da Tomé Engenharia. O serviço de terraplanagem da refinaria foi contratado por US$ 186,5 milhões em julho de 2007, com as empreiteiras Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia. Recebeu dezena e meia de aditivos até 2009, quando expirou. Ao examiná-lo, o TCU identificou superfaturamento de US$ 30,2 milhões. Provocou uma redução de US$ 21,3 milhões no valor do contrato, determinando à Petrobras a execução das garantias oferecidas pelas empresas, para evitar o prejuízo. Não era o fim da história. Como a Petrobras “não avaliou corretamente os riscos ao contratar a terraplanagem”, registrou-se em relatório do tribunal, as “estradas” abertas para os tubos que interligam as unidades de Abreu e Lima ficaram vulneráveis a variações climáticas. Essas tubovias têm 12 linhas de dutos sobrepostas, cada uma com sete quilômetros de extensão. Quando vieram as chuvas, não havia sistema de drenagem no terreno. E o leito escavado para abrigar os dutos acabou se transformando num grande canal de escoamento de água. Inundadas, as fundações das tubovias foram erodidas. Custo da correção: US$ 78 milhões. Abreu e Lima guarda mistérios. Um deles é a dimensão do custo da mudança tecnológica realizada na refinaria. No início, era um empreendimento para refino de 200 mil barris de petróleo por dia, com foco na produção de óleo diesel. Previa-se que metade de sua capacidade seria ocupada com o petróleo pesado extraído pela PDVSA na bacia do Rio Orinoco, na Venezuela. O canteiro de obras foi aberto, e contrataram-se equipamentos, mesmo sem um projeto básico. Em 2009, o empreendimento anunciado por US$ 2,3 bilhões já custava US$ 13,4 bilhões nas planilhas da Petrobras — quase o triplo do limite definido em Caracas para participação da PDVSA, estabelecido em US$ 4,6 bilhões. A estatal venezuelana desistia, mas o governo brasileiro e a Petrobras relutavam em aceitar a negativa. Nas sucessivas reuniões, técnicos das duas empresas realçavam diferenças de percepção, até mesmo sobre o relacionamento entre as respectivas estatais e seus governos. Quem acompanhou as negociações notou que os venezuelanos consideravam a Petrobras uma empresa capitalista, apesar de controlada pelo Estado. Já os brasileiros, formados na tradição monopolista, encaravam a PDVSA como rival — potencial concorrente dentro do mercado brasileiro. O impasse se estendeu por quatro anos desde o anúncio oficial do projeto. Em 2009, a Petrobras viu-se diante de um sério problema: tinha construído duas unidades — “trens”, no jargão do setor — para processar petróleo do Orinoco e da Bacia de Campos, e ficou sem o imaginado sócio venezuelano, que deveria fornecer metade do petróleo necessário. Por causa dele, na prática, a Petrobras erguia uma espécie de “combo”, ou seja, duas refinarias em uma. Estatal refuta todas as suspeitas A Petrobras resolveu, então, reformatar a refinaria. Aumentou em 25% a capacidade de processamento, para 230 mil barris por dia e redesenhou as unidades de refino — os “trens”, no jargão do setor. A negociação entre as estatais do Brasil e da Venezuela só teve um epílogo oficial em dezembro passado, quando refinaria foi incorporada à empresa-mãe. A Petrobras assumiu integralmente o custo bilionário do projeto, refutando todas as suspeitas de irregularidades. A PDVSA se tornou o sócio que foi sem nunca ter sido. Como não teria sequer assinado um contrato de acionistas, inexiste chance de responsabilização ou cobranças, admitiu dias atrás a presidente da Petrobras, Graça Foster. Não se conhecem detalhes sobre o impacto financeiro da mudança tecnológica na refinaria. É certo que o improviso é parte significativa de uma conta que pode chegar a US$ 20,1 bilhões, pelas projeções da Petrobras. Quando inaugurada, em novembro

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Petrobras é a única entre as ‘majors’ a registrar aumento de produção de petróleo em seis anos

A Petrobras é a única empresa de petróleo a apresentar aumento de produção nos últimos seis anos, comparada às outras majors (grandes operadoras de petróleo) da indústria mundial, segundo a conceituada consultoria britânica Evaluate Energy, especializada em pesquisas e estudos do setor de óleo e gás. A produção de petróleo da companhia brasileira cresceu da média de 1 milhão 918 mil barris de petróleo por dia (bpd), em 2007, para 2 milhões e 59 mil bpd, em 2013, um aumento de cerca de 140 mil barris por dia, considerando os campos operados no Brasil e no exterior. Esse resultado é fruto dos investimentos maciços da companhia nas atividades de exploração e desenvolvimento da produção nos últimos anos. E a previsão é que a Petrobras chegue ao final de 2014 com um crescimento de 7,5 % em relação a 2013, com margem de tolerância de 1 ponto percentual para mais ou para menos. Produção no pré-sal O ritmo acelerado da produção na província do pré-sal – que vem batendo recordes sucessivos nos últimos meses – comprova o acerto dessa estratégia de investimentos. No último dia 9 de junho, por exemplo, a produção de petróleo nessa província ultrapassou o patamar de 480 mil bpd nos campos operados pela companhia nas Bacias de Campos e Santos, o que representa um novo recorde de produção diária. Esse patamar de produção foi atingido apenas oito anos após a descoberta do primeiro campo na camada pré-sal, em 2006, com a contribuição de apenas 24 poços produtores, dos quais nove na Bacia de Santos e os demais na Bacia de Campos. O novo recorde se deve à entrada em operação do poço CRT-49, interligado à plataforma P-48, no campo de Caratinga, na Bacia de Campos. Trata-se do segundo poço do pré-sal conectado a essa plataforma, que foi concebida e instalada originalmente para produzir apenas a partir de acumulações do pós-sal. A performance do poço CRT-49, cuja produção no dia do recorde foi de 19 mil barris diários, comprova a boa produtividade dos reservatórios do pré-sal localizados nas áreas que já contam com plataformas inicialmente instaladas para a extração de petróleo dos reservatórios do pós-sal da Bacia de Campos. A expectativa da Petrobras é ultrapassar a emblemática marca de meio milhão de barris diários de produção na camada pré-sal em algumas semanas, com a entrada em operação de novos poços localizados na Bacia de Santos. Novas plataformas Em 2013 a Petrobras concluiu a construção de oito novas Unidades Estacionárias de Produção (UEPs), além da plataforma de apoio à perfuração Tender Assisted Drilling (TAD) para o campo de Papa-Terra. Dessas unidades de produção, cinco iniciaram as operações ainda em 2013: o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá; e o FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, ambas no pré-sal da Bacia de Santos; o FPSO-Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos; e as plataformas P-63, no campo de Papa-Terra, e P-55, no campo de Roncador, ambas no pós-sal da Bacia de Campos. No começo de 2014, já foram postas em operação as plataformas P-58, no chamado Parque das Baleias; e P-62, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos. No terceiro trimestre deste ano será instalada a P-61, associada à TAD, no campo de Papa-Terra. Ainda no segundo semestre, serão instalados, também, os FPSOs Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos. Com a entrada em operação dessas onze unidades a Petrobras acrescentará à sua capacidade instalada de produção 1 milhão e 300 mil barris de óleo por dia – dos quais a parcela de 1 milhão e 4 mil bpd é própria da Petrobras e 296 mil bpd, de seus parceiros. (Fonte: Agência Petrobras de Notícias,15/06/2014)

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Tamar ultrapassa a marca de dois milhões de filhotes de tartarugas protegidos por ano

Às vésperas do Dia Internacional da Tartaruga Marinha (16/6), o projeto Tamar comemora o recorde de nascimentos de filhotes em toda a história do projeto. Nesta última temporada, de setembro de 2013 a maio de 2014, nasceram cerca de 2,2 milhões de filhotes, 300 mil a mais que na penúltima temporada. Em 1982, as primeiras pesquisas do projeto apontavam o nascimento de apenas dois mil filhotes. “A maior longevidade permitiu que esses filhotes, que começamos a proteger nos anos 80, ficassem adultos e voltassem a povoar as praias brasileiras. Agora chegamos a um total de 20 milhões de filhotes protegidos”, explica o fundador e coordenador nacional do projeto, Guy Marcovaldi. O Tamar tem o patrocínio da Petrobras desde 1983, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e é coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em cooperação com a Fundação Pró-Tamar. Essa tendência de aumento na quantidade de fêmeas nas praias tem sido notada, em especial, a partir de 2005. Entre os fatores que contribuíram para o aumento no tempo de vida das espécies oliva, cabeçuda, de dente, de couro e verde, está a maior conscientização da população e dos próprios pescadores e suas famílias. Entre eles estão as 1.300 pessoas que participam diretamente do Tamar. “Os pescadores, que antes usavam a tartaruga como alimento, passaram a protegê-la e usá-la como fonte de renda, trabalhando em nossas bases e centros de informação”, diz Marcovaldi. O Tamar tem buscado restaurar o ciclo de reprodução das tartarugas, proteger as desovas, e promover a sobrevivência e a recuperação das populações que ocorrem no Brasil, mantendo-as capazes de cumprir suas funções ecológicas. O gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi, aprova os resultados. “Temos apoiado iniciativas que têm como objetivo promover a proteção e recuperação de espécies e habitats. Essa é justamente a missão do Tamar, que, além disso, desenvolve alternativas econômicas sustentáveis para as comunidades costeiras”, elogia Tripodi. Temporada de reprodução das tartarugas marinhas 2013-2014 O número de ninhos para todas as espécies de tartarugas marinhas no país tem aumentado. Na última (33ª) temporada reprodutiva monitorada pelo Tamar (2013-14), foram protegidos 2.554 ninhos de tartarugas de Pente (Eretmochelys imbricata), 9.207 de Cabeçuda (Caretta caretta), 8.506 de Oliva (Lepidochelys olivacea), 4.930 de Verdes (Chelonia mydas) e 99 de de Couro (Dermochelys coriacea), num total de 25.296 ninhos. Ameaça de extinção As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil continuam ameaçadas de extinção, segundo critérios da lista brasileira e mundial de espécies ameaçadas. Das cinco, quatro desovam no litoral – e, por estarem mais expostas, são as mais ameaçadas: cabeçuda, de pente, oliva e de couro. De cada mil filhotes que nascem, só um ou dois conseguem atingir a maturidade. Os obstáculos que enfrentam para sobreviver são diversos. Além dos predadores naturais, as ações do homem estão entre as principais ameaças às tartarugas marinhas. Destacam-se o aquecimento global; a destruição do habitat para desova, devido à ocupação desordenada do litoral; a poluição dos oceanos; e a pesca incidental, com redes de espera, e em alto mar, com anzóis e redes. Números – Anualmente, o Tamar protege e monitora cerca de 18 mil desovas em mais de mil quilômetros do litoral, com 900 mil filhotes liberados ao mar. – O Tamar ultrapassou a marca de 2 milhões de filhotes protegidos no final de 2014. – O projeto possui 20 bases de pesquisa e 11 centros de visitantes em nove estados brasileiros. – O Tamar conta com 1.300 pessoas em suas atividades. Em 1980, no início, eram apenas quatro. (Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional da Petrobras, 13/6/2014)

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Supremo reafirma validade de índice de reajuste de benefícios previdenciários

O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou entendimento no sentido da validade de índices fixados em normas que reajustaram benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com decisão, os índices adotados entre os anos de 1997 e 2003 foram superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e, dessa forma, não se pode falar em desrespeito ao parágrafo 4º do artigo 201 da Constituição Federal, que garante a manutenção do valor real do benefício. A jurisprudência foi reafirmada pelo Plenário Virtual da Corte na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 808107, relatado pelo ministro Teori Zavascki e que teve repercussão geral reconhecida.Na instância de origem, os autores ingressaram em juízo pretendendo que fosse determinada a aplicação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) como índice de correção monetária para os benefícios previdenciários. Diante da decisão da Turma Recursal do Tribunal Especial Federal de Pernambuco que considerou válidos os percentuais fixados em lei, diversos do IGP-DI, os aposentados recorreram ao STF, por meio de Recurso Extraordinário, buscando a reforma do acórdão questionado. Manifestação O ministro Teori Zavascki destacou que a questão relativa à constitucionalidade dos índices de reajuste utilizados para correção de benefícios previdenciários nos anos de 1997, 1999, 2000 e 2001 já foi apreciada pelo Plenário do STF, no julgamento do RE 376846, relatado pelo ministro Carlos Velloso (aposentado). A Corte reconheceu que os índices fixados por lei para os reajustes não foram escolhidos aleatoriamente, não procedendo a alegação de que não guardavam relação com índices oficiais. Além disso, eram percentuais superiores ao INPC – exceto 2001, quando houve uma mínima diferença a menor. O Plenário também afirmou naquela ocasião que, havendo respeito aos limites indicados na norma de regência, não se pode falar em violação ao artigo 201 (parágrafo 4º) da Constituição Federal, que assegura “o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei”. O relator do ARE 808107 disse que embora o caso concreto envolva também índices de reajuste relativos aos anos de 2002 e 2003, nesses anos os índices aplicados também foram superiores ao INPC. Assim, ele se manifestou pelo reconhecimento da repercussão geral da matéria e, no mérito, pela reafirmação da jurisprudência da Corte, “conhecendo do agravo para, desde logo, negar seguimento [julgar inviável] ao recurso extraordinário”. A manifestação do relator pelo reconhecimento da repercussão geral e pela reafirmação da jurisprudência foi seguida, por maioria, em deliberação no Plenário Virtual, vencido o ministro Marco Aurélio. MB/AD Processos relacionados ARE 808107 http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=808107&classe=ARE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M (Fonte: Supremo Tribunal Federal, 30 de maio de 2014)

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