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Proteja-se dos golpes bancários

A tecnologia digital trouxe muito mais praticidade para o dia a dia de todos nós. Hoje, é possível fazer transferências bancárias, pagar contas e agendar depósitos pelo smartphone. Com grande liberdade tecnológica, é preciso saber usar essas ferramentas com responsabilidade e atenção, pois, com a evolução, os golpes se tornaram mais sofisticados.

O phishing, por exemplo, é um dos mais comuns. O que é isso? O remetente envia uma mensagem para o celular do usuário, convidando-o a acessar sua conta bancária por meio de link. O endereço falso direciona o usuário para um site quase idêntico ao original de seu banco.

Em outra situação, os criminosos se passam por funcionários da Caixa Econômica Federal e ligam para a vítima informando que a aposentadoria do INSS está liberada, mas que, para isso, é preciso repassar uma comissão ao atendente. Em 2018, em uma variação desta modalidade, o criminoso se passava por advogado e afirmava que a vítima tinha direito a receber um montante referente ao Plano Collor.

Há também os spams, enviados por e-mail, SMS ou mesmo WhatsApp. São mensagens atrativas, com assuntos como ‘Intimação da Receita Federal’ ou ‘Resgate seu FGTS’, disparadas em massa para milhares de pessoas. Eles também trazem softwares maliciosos que se instalam no computador de forma ilícita, danificando o HD, alterando ou coletando informações confidenciais.

Há ainda o golpe do motoboy. Nele, a vítima recebe a ligação de um suposto atendente, informando que foi realizada uma compra suspeita com seu cartão de crédito. O atendente pede para confirmar os dados e se compromete em ir até a casa do cliente para coletar o cartão para análise.

A atenção a esses crimes deve ser diária. Segundo Pérecles Ribeiro, advogado do escritório BRFT Sociedade de Advogados, todo cuidado é pouco. “Sempre que comunicados forem endereçados a você, desconfie. É importante ter em mente que nem tudo que reluz é ouro.”

Como agir nesses casos? Se sofrer um golpe desses, o que devo fazer? A primeira coisa é comunicar imediatamente à instituição bancária e fazer um Boletim de Ocorrência. Segundo Pérecles, o consumidor tem o direito de solicitar o ressarcimento dos estragos em sua conta. “Existem situações em que o banco pode se eximir de restituir os valores perdidos pelo consumidor, como, por exemplo, no caso em que o próprio consumidor auxiliou ou contribuiu para os desvios e fraudes em sua conta, que acontecem, principalmente, pela internet”, alerta.

Confira algumas recomendações e compartilhe essas dicas com familiares e amigos.

  • Nunca forneça sua senha a terceiros.
  • Mantenha seu antivírus sempre atualizado.
  • Não realize transações bancárias quando estiver conectado a redes Wi-Fi públicas.
  • Ao definir uma senha, evite números previsíveis.
  • Não utilize telefones de estranhos para contatar seu banco.
  • Atenção à exposição excessiva nas redes sociais.
  • Criminosos podem usar seus dados pessoais para aplicar um golpe
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