Cada vez mais, os idosos têm se preocupado com sua saúde física e mental. Acompanhamento médico frequente, alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos têm feito a diferença quando o assunto é qualidade de vida na terceira idade. Para a saúde mental, muitos têm investido em atividades como dança, artesanato, leitura e, até mesmo, jogos de videogame, que podem contribuir para manter a mente sã.
No entanto, algumas pessoas enfrentam dificuldades com a chegada da terceira idade, precisando de auxílio para manterem suas funções cognitivas e de rotina. Nestes casos, a Terapia Ocupacional pode ajudar. Criada para desenvolver, recuperar ou preservar capacidades funcionais, a Terapia Ocupacional engloba atividades lúdicas, artísticas, artesanais, psicopedagógicas e profissionais, entre outras.
Diante de tantas possibilidades, como escolher com o que trabalhar? O terapeuta ocupacional fará, junto com a pessoa assistida, um planejamento para definir quais atividades mais se adequam ao objetivo pretendido.
Confira, abaixo, quais grupos de atividades são mais utilizados nos trabalhos com idosos:
– Vida diária: comer, vestir, se locomover e comunicar são atividades prioritárias e indicam o grau de autonomia do idoso.
– Vida prática: fazer compras, telefonar, cozinhar e ir ao banco. Essas tarefas permitem que o idoso mantenha um grau satisfatório de independência e autonomia.
– Vida social: algumas atividades, como passear, visitar parentes e amigos e participar de comemorações e festas, ajudam o idoso a manter o interesse pela vida.
– Vida cultural: dependendo do nível intelectual do indivíduo, é possível inserir, em sua rotina, trabalhos como revisão de livros, audições musicais e peças teatrais, que valorizam a cultura e a criatividade.
– Atividades físicas: caminhadas e aulas de dança, por exemplo, promovem a manutenção das funções corporais, musculares e articulares, além de contribuírem para a circulação sanguínea e a coordenação motora.
– Atividades artesanais: pintura, tecelagem, tricô, crochê, mosaico etc. Essas atividades trabalham a criatividade, a autoestima e ajudam a manter as habilidades motoras.
– Atividades ocupacionais: investir em funções como jardinagem e cuidado com animais contribuem para o idoso se sentir útil e valorizado.
– Recreação e lazer: atividades como jogos interativos e eventos de dança resgatam a alegria de viver.
Por meio do autoconhecimento, o idoso cria condições para lidar com seus potenciais, mantendo seu papel na sociedade e prezando pela qualidade de vida.