Tecnologia a serviço do combate ao câncer de mama

A campanha Outubro Rosa chama a atenção de homens e mulheres para o câncer de mama anualmente. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença corresponde hoje a 25% dos casos novos a cada ano. Não é à toa que se a doença for diagnosticada no início, as chances de cura são enormes, algo em torno de 90%. Por isso é que médicos e campanhas de conscientização sempre alertam para a importância da descoberta precoce da doença.

O primeiro passo é a prática do autoexame. Segundo uma pesquisa do Inca, em quase dois terços dos casos (66,2%), a próprias pacientes perceberam alterações na mama como possível sinal de câncer. Porém, os especialistas alertam que nada substitui o exame físico do médico nem os exames de imagem – como mamografia, ultrassonografia e ressonância.

A evolução tecnológica, por sua vez, também tem colaborado para a descoberta precoce da doença. A tomossíntese, também conhecida como mamografia 3D, possibilita a visualização das mamas em diferentes planos e em alta resolução, aumentando a capacidade diagnóstica em relação à mamografia convencional, especialmente em mulheres com mamas densas.

Outra novidade é o exame de risco genético, que aponta quais as chances de desenvolver um câncer nas mamas e no ovário. Quando é indicado, o exame conta com o aconselhamento de um geneticista para auxiliar no diagnóstico e na avaliação do risco. Junto com o paciente, o médico decide qual o melhor caminho a seguir. Vale ressaltar que o fator hereditário corresponde a um em cada dez casos de câncer de mama.

Já está disponível também um teste genético que ajuda na decisão sobre o tratamento mais adequado para cada caso. Com novas evidências científicas, é possível caracterizar melhor o comportamento dos tumores de mama e o benefício esperado em cada tratamento. Dessa forma, o médico pode individualizar o tratamento de cada paciente.

Fique atenta!

  • Preste atenção a qualquer mudança no seio
  • Se você em mais de 40 anos, realize a mamografia regularmente
  • Caso tenha histórico na família, de parentes diretos (mãe/irmã), fala acompanhamento médico mesmo antes dos 40
  • Incentive as mulheres ao seu redor a ir ao ginecologista com frequência.