Medidas essenciais para prevenção do infarto

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, no Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, dentre elas a mais letal é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguida pelo infarto. O que muitas pessoas não sabem é que algumas medidas podem ser fundamentais para prevenir a doença e salvar vidas. Confira a seguir a lista de ações:

– Controlar os níveis de colesterol
Para evitar o acúmulo de gordura na parede das artérias é necessário ter controle dos níveis de colesterol. Taxas saudáveis de colesterol ruim (LDL) e colesterol bom (HDL) evitam a formação de placas de gordura que causam coágulos. Seguir uma dieta pobre em gordura saturada e rica em fibras, praticar atividade física e parar de fumar são medidas que ajudam no controle do colesterol.

– Praticar atividades físicas
É uma das medidas isoladas mais benéficas para a prevenção do infarto. Hormônios liberados pelo organismo depois do exercício, como a endorfina, relaxam a parede das artérias. A pressão arterial cai, a taxa de glicose diminui e o índice do colesterol se eleva. A recomendação é praticar 30 minutos de atividade física, pelo menos três vezes por semana.

– Não fumar
O cigarro possui substâncias, como a nicotina, que facilitam a coagulação sanguínea e fazem as placas de gordura se lesionarem com mais facilidade.

– Controlar o diabetes
Altas taxas de açúcar no sangue facilitam a formação de placas de gordura na artéria,  que podem causar um coágulo.

– Controlar a hipertensão
No caso de hipertensão, podem surgir lesões nas paredes internas das artérias e torná-las menos elásticas e predispostas ao endurecimento, o que aumenta o risco de infarto.

– Evitar o stress
Ao se submeter ao stress contínuo, o organismo libera grande quantidade de noradrenalina, um neurotransmissor que contrai os vasos e favorece a coagulação.

– Fazer check-up regularmente
Os médicos recomendam que seja feito de uma a duas vezes por ano, principalmente se tiver histórico de diabetes, infarto, hipertensão, derrame ou colesterol alto na família. Além da predisposição genética, os maus hábitos também constituem fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo e má alimentação que podem afetar o coração e o sistema circulatório, tornando o acompanhamento médico indispensável a partir dos 30 anos.

O check-up preventivo inclui o exame laboratorial (hemograma) e o eletrocardiograma. Cada um deles é capaz de adicionar ao quadro geral uma informação nova sobre o coração. Caso a pessoa pertença a um grupo de risco (se for fumante, diabético, tiver histórico familiar etc.), o cardiologista pode pedir também o ecocardiograma e o teste ergométrico, que fornecerão mais informações para a avaliação clínica. Dependendo do estilo de vida do paciente, o médico poderá solicitar ainda a cintilografia, a angiotomografia e o cateterismo para precisar visualmente possíveis lesões e as respectivas localizações nas artérias coronárias.