Enxaqueca: seis medidas para lidar com a crise

A tão temida enxaqueca figura uma lista com mais de 150 tipos de cefaleia e atinge cerca de 5% da população brasileira. Relativamente comum, é caracterizada por dores latejantes em um lado da cabeça, que podem durar de quatro até 72 horas, além de acarretar náuseas e sensibilidade à luz. Portanto dor, abuso de analgésicos e idas constantes ao pronto-socorro fazem parte da rotina de quem sofre desse mal e não consegue tratamento adequado.

Confira algumas medidas importantes que podem ajudar e incentivar a procurar ajuda médica:

Diário da dor
Em momentos de crise, vale anotar informações, como intensidade da dor (fraca, média, forte ou muito forte), remédios que tomou, fase do ciclo menstrual e alimentos ingeridos que possam iniciar a crise (chocolates, molhos, queijos amarelos, café e vinho). Ajuda ao neurologista entender melhor as características da sua enxaqueca.

Não fique em jejum
Ficar muito tempo sem comer é um grande erro para quem sofre de enxaqueca. É importante ter uma rotina alimentar de três em três horas e sempre carregar frutas ou lanchinhos na mochila.

Não demore para se medicar
Quanto mais demorar para se medicar, maior o risco de a crise durar vários dias. Vale ressaltar que é importante tomar o medicamento adequado, pois os analgésicos podem piorar a dor em vez de aliviá-la.

Faça exercícios
Há estudos que mostram que a prática regular de atividade física diminui consideravelmente o número de episódios dolorosos. Opte por caminhadas, aulas de dança, natação, alongamento, pilates, entre outras atividades de baixo impacto. Antes disso, faça apenas uma avaliação médica.

Durma bem
Dormir pouco ou muito pode repercutir negativamente no cérebro. A maioria das pessoas precisam relaxar profundamente de seis a oito horas por dia. Uma noite mal dormida já pode ser um gatilho para disparar a crise.

Controle o estresse e as emoções
Estresse, ansiedade, irritabilidade, preocupação excessiva, entre outros males, servem de gatilho para as crises. É importante buscar exercícios de respiração e meditação para ganhar controle desses sentimentos, além de ter ajuda psicológica.