Se você vai a uma consulta de rotina ou fazer um check up, é importante ter em mente sobre como se preparar corretamente antes e durante uma consulta, desde levar exames anteriores ao uso de roupas confortáveis. No entanto, muitas vezes, vamos ao médico em busca de avaliação de alguma queixa ou dores que estamos sentindo. Saber descrever corretamente as nossas sensações é fundamental para a avaliação e o diagnóstico corretos. Confira algumas dicas preparadas pelo Dr. Drauzio Varella:
Onde dói?
É mais fácil apontar o local da dor do que tentar identificar o órgão que dói, já que é comum confundir o nome de cada parte do organismo. Um bom exemplo é quando o paciente acha que sente dor no estômago, quando na verdade é no intestino.
Qual o tipo de dor?
FOCADA
sensação de incômodo em um ponto do corpo
IRRADIADA
o incômodo se espalha por mais de uma região do corpo
SÚBITA
do que começa de repente, de forma abrupta, vez ou outra
CONSTANTE
dor que se mantém por bastante tempo e não é aliviada com facilidade
FORMIGAMENTO
sensação desagradável semelhante à causada por picadas, como se formigas passassem por determinada área do corpo
QUEIMAÇÃO
impressão de que alguma região arde
O que faz diminuir e aumentar a dor?
Verificar se a dor tem relação com outras atividades do dia a dia. É importante observar se a dor aumenta ou diminui em determinadas situações. Confira alguns exemplos:
- Quem tem angina, estreitamento das artérias que conduzem sangue ao coração, sente mais dor ao fazer exercícios físicos e alívio ao repousar.
- Quem tem refluxo gastroesofágico sente mais azia depois de fazer refeições volumosas à noite.
- Tossir ao deitar é um dos sintomas da sinusite.
- Dores no estômago após comer alimentos com glutén ou lactose podem indicar algum tipo de intolerância.
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