A Petros publicou em seu portal que está flexibilizando o cálculo da margem consignável, voltando a incluir na conta o benefício do INSS para quem recebe pelo convênio com a Fundação. O objetivo é que mais aposentados e pensionistas que estão pagando o equacionamento do PPSP possam refinanciar seus empréstimos. A alteração atinge a todos do PPSP-R e do PPSP-NR que recebem o benefício do INSS pela Petros, inclusive os que não estão pagando contribuições extras.
A alteração amplia a margem consignável, facilitando a possibilidade de refinanciamento. Isso acontece porque a prestação mensal — seja do refinanciamento ou de um novo empréstimo — precisa estar dentro da margem consignável de 30% da renda, percentual máximo de descontos no contracheque permitido por lei.
Vale lembrar que desde março o cálculo da margem consignável para aposentados e pensionistas passou a ter como base apenas o benefício Petros, sem considerar a quantia que esses participantes recebem do INSS. Essa medida se mantém para os demais planos da Petros. Já para os participantes do PPSP-R e do PPSP-NR, a Fundação optou por voltar a incluir o valor do benefício do INSS no cálculo para que a margem seja maior.
Essa alteração não afeta os participantes ativos, já que a margem é calculada com base no salário, e nem os aposentados e pensionistas que não recebem o benefício do INSS no contracheque da Petros, já que a margem foi calculada apenas com base no benefício da Fundação.
IMPORTANTE: o refinanciamento em até 20 anos dos empréstimos contratados antes do início das cobranças extras foi criado pela Petros como alternativa para reduzir as prestações mensais para quem está contribuindo para o equacionamento. Para ter direito ao refinanciamento, o participante deve ter margem consignável suficiente para prestação do empréstimo.
Fonte: Petros