A Petros divulgou em seu portal que o Plano Petros-2 (PP-2) está completando dez anos. Atualmente, é considerado o maior plano do país, na modalidade Contribuição Variável, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). O PP-2 soma quase 50 mil participantes e um patrimônio de mais de R$ 15,5 bilhões.
Entre julho de 2007 até maio 2017, o PP-2 acumulou uma rentabilidade de 161,88%. Se for considerado o aporte das patrocinadoras, que dobra a contribuição mensal do participante, a rentabilidade gerada para os participantes nesses quase dez anos salta para 423,77%. No mesmo período, a poupança teve um rendimento de 99,90%, e a inflação medida pelo IPCA subiu 85,20%.
Criado em 2007 para os empregados admitidos pelas empresas do Sistema Petrobras a partir de agosto de 2002, que estavam sem previdência complementar devido ao fechamento do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) para novas adesões, o PP-2 contou com a adesão de cinco patrocinadoras: Petrobras, BR, Petroquisa (incorporada pela Petrobras em 2012), Refap (incorporada à Petrobras em 2012) e Petros. Posteriormente, outras empresas do sistema também assinaram contratos de adesão ao plano: Transpetro, TBG, Petrobras Biocombustível, Termobahia, Termomacaé, Stratura Asfaltos e Araucária Nitrogenados. Hoje, conta com dez patrocinadoras.
O PP-2 é um plano sólido, solvente e encontra-se em plena fase de acumulação, ou seja, recebe muito mais em contribuições do que gasta com pagamento de benefícios. No ano passado, registrou superávit acumulado de R$ 118,151 milhões, um crescimento de 127% sobre o ano anterior, devido à rentabilidade acima da meta atuarial e ao incremento das contribuições. O retorno dos investimentos praticamente dobrou em relação a 2015, gerando resultado líquido de R$ 1,576 bilhão em 2016. Com isso, o patrimônio do plano encerrou o ano passado em R$ 14,453 bilhões, valor 30% superior ao registrado no fim de 2015.
Fonte: portal Petros