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Petrobras: Resultados do exercício de 2015 acusam prejuízo de R$ 34,8 bi

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Em 2015, registramos aumento de 25% no Ebitda ajustado, porém, devidos às baixas contábeis, apuramos prejuízo. Leia o comunicado divulgado nesta segunda-feira (21/03):

• Prejuízo líquido de R$ 34,8 bilhões em 2015, ocasionado por:

 impairment de ativos e investimentos, principalmente em função do declínio dos preços do petróleo e incremento nas taxas de desconto (R$ 49,7 bilhões); e

• perda cambial e despesas de juros (R$ 32,9 bilhões).

• Prejuízo Operacional de R$ 12,4 bilhões, uma redução de 42% em comparação com 2014.

• O EBITDA ajustado atingiu R$ 73,9 bilhões, montante 25% superior ao de 2014, em função dos maiores preços de diesel e gasolina, além da redução dos gastos com participações governamentais e importações de petróleo e derivados.

• Fluxo de caixa livre positivo em R$ 15,6 bilhões, ante um resultado negativo de R$ 19,6 bilhões em 2014, favorecendo a redução em 5% do endividamento líquido, em dólares. Desde 2007, não se registrava fluxo de caixa livre positivo.

• Os investimentos totalizaram R$ 76,3 bilhões, 12% inferiores a 2014. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 23,1 bilhões, uma redução de 38%. O segmento de Exploração e Produção concentrou 83% dos recursos.

• A queda do Brent impactou negativamente o resultado da Companhia, devido ao reconhecido de perdas por impairment. A desvalorização cambial também exerceu influência negativa, afetando o resultado financeiro.

Destaques operacionais

• Crescimento anual de 4% na produção de petróleo e gás natural (Brasil e exterior), atingindo a média de 2 milhões 787 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). A produção de petróleo no Brasil superou a meta do Plano de Negócios e Gestão, alcançando 2 milhões 128 mil barris por dia (bpd). Na camada pré-sal, a produção operada pela Petrobras se manteve acima de 1 milhão de boed desde julho de 2015.

• Incremento de 55% das exportações de petróleo em relação a 2014, resultando em melhora da balança comercial da Petrobras, que alcançou superávit no 4º trimestre de 2015 (+167 mil bpd).

• No refino, houve aumento do percentual de diesel na produção total de derivados, com maior participação de óleo nacional na carga processada. A produção total de derivados (Brasil e exterior) foi de 2 milhões 175 mil bpd, 7% inferior a 2014, devido, principalmente, às paradas para manutenção na Rlam e na Reduc.

Figura3

Leia o comunicado completo na página de Relacionamento com Investidores.

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