Levantamento internacional coloca o Brasil em 31º lugar em ranking de bem-estar de idosos

O líder geral, numa lista de 91 países, é a Suécia. No último lugar, está o Afeganistão, considerado o país onde a população acima de 60 anos enfrenta maior dificuldade para viver.

Estudo realizado por uma ONG internacional que luta pelos direitos dos idosos coloca o Brasil na 31ª posição em um ranking de 91 países que mediu a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com mais de 60 anos.

O levantamento ‘Global AgeWatch Index 2013’ – numa tradução livre: Índice global 2013 de atenção com relação ao envelhecimento – foi feito pela ONG HelpAge International, e se baseou em dados de 13 diferentes indicadores relativos a quatro áreas consideradas chave:garantia de renda, saúde,emprego e educação, eambiente social.

Em cada um desses quesitos, os países receberam notas que variaram de zero (mínima) a cem (máxima). A média delas estabeleceu a posição no ranking geral. Com nota 58,9, o Brasil recebeu elogios pela adoção do Estatuto do Idoso, aprovado em 2003.

Em função de dados divulgados pelo governo brasileiro relativos a transferências de renda como medida que ajuda a diminuir a desigualdade, o país ganhou a 12ª posição mundial na categoria garantia de renda.

Já no quesito emprego e educação, o Brasil teve seu pior desempenho, ficando em 68º lugar, atrás de alguns vizinhos, como Colômbia, Venezuela, Argentina e Uruguai. O índice analisou o número de pessoas entre 55 e 64 anos empregadas e o grau de instrução dos idosos.

Nas categorias saúde e ambiente social, o país obteve a 41ª e 40ª posição, respectivamente.

Suécia é o primeiro país no ranking

O líder geral no ranking é a Suécia, seguido por Noruega, Alemanha,Holanda e Canadá. No último lugar, está o Afeganistão, considerado o país onde a população acima de 60 anos enfrenta maior dificuldade para viver.

O ranking destaca ainda que, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o número de idosos no mundo ultrapassará 1 bilhão de pessoas nos próximos dez anos e chegará a 2 bilhões em 2050, quando essa parcela corresponderá a mais de um quinto da população mundial.

O estudo é o primeiro a focar na qualidade de vida e no bem-estar dos idosos a partir de uma análise comparativa entre países que, juntos, respondem por 89% dos idosos do mundo.

(Fonte: Portal Terceira Idade/ Tony Bernstein)