De acordo com levantamento feito pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Acesso à Informação da USP, o Brasil possui 87,7% de usuários ativos de redes sociais. Destes, 12 milhões de perfis compartilham regularmente notícias falsas (as chamadas fake news) nesses ambientes. O número impressiona e serve de alerta para o poder influenciador das fake news.
Em um ano em que teremos eleições para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, a atenção às notícias falsas deve ser redobrada. Quem também está atento ao problema é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, este mês, determinou a retirada do ar de notícias apontadas como falsas, referentes a um dos pré-candidatos ao Planalto.
Além do TSE, outras instituições, como o Ministério da Defesa, a Agência Brasileira de Inteligência e o Exército, preparam ações de combate às fake news, verificando a vulnerabilidade de sistemas e detecção de robôs, mais conhecidos como bots, responsáveis por disseminar de forma mais rápida notícias falsas nas redes sociais.
Como evitar?
O comportamento das pessoas em passar adiante notícias falsas e boatos pode ser evitado com responsabilidade e bom senso. Confira abaixo algumas dicas para evitar o compartilhamento de falsos conteúdos nas redes sociais e em grupos de mensagens.
- Sempre leia a notícia inteira.
- Cheque quem publicou a matéria e veja se é de fonte segura.
- Confira a data da publicação.
- Pesquise a mesma informação em outros sites.
- Não acredite em tudo o que está nas redes sociais.
- Desconfie de notícias e títulos que tenham muitos adjetivos.
Fonte: Conselho Nacional de Justiça