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Proposta do GT da Petrobras ao PED pode ser solução

Uma outra alternativa para as dificuldades enfrentadas nos PPSPs está sendo estudada por um Grupo de Trabalho formado por representantes dos empregados e da Petrobras, com o apoio técnico da Petros. A AMBEP é uma das entidades associativas que participa dos fóruns de discussão e do desenvolvimento dessa proposta por acreditar ser uma alternativa para sanar os déficits e os problemas estruturais dos planos da Fundação.

Neste plano alternativo, os benefícios serão ajustados com o objetivo de adaptar o nível dos benefícios ao patrimônio existente. Atualmente, a proposta está em fase de cálculo para verificar qual o percentual de ajuste que deverá ser realizado e sua eficácia. O corpo técnico da Petros é responsável pela tarefa e, assim que a análise estiver finalizada, será divulgada aos participantes.

COBRANDO AÇÕES IMEDIATAS
Na última reunião do Grupo de Trabalho os representantes das entidades participantes tornaram a cobrar agilidade na implementação da proposta alternativa, apresentada no ano passado. Na ocasião, o representante da Petrobras alegou que os planos PPSP-R e PPSP-NR podem chegar à insolvência em função das liminares obtidas pelas entidades do setor contra o desconto do equacionamento imposto pela empresa, tal como foi sinalizado também pela Petros em seu Portal.

Enquanto isso, os representantes do GT Petrobras continuam aguardando que a Petros apresente os pareceres técnicos relativos à proposta alternativa para que a adesão ao plano alternativo possa ser oferecida aos participantes e assistidos do PPSP-R e do PPSP-NR.

A PROPOSTA

A seguir, você conhecerá os principais pontos da proposta que está sendo avaliada pelos técnicos da Petros que, após os estudos técnicos demandados, analisados e debatidos entre os membros do GT da Petrobras, foi elaborada para substituir o atual PED por meio da alteração do regulamento e forma de custeio dos Planos PPSP-R e PPSP-NR:

VOCÊ SABIA?

O Grupo de Trabalho (GT) foi constituído pela diretoria da Petrobras, em novembro de 2017, por meio do documento RH/ AMB/RTS – 50.282/2017, em atendimento ao pleito das entidades sindicais devido aos graves problemas financeiros que passaram a fazer parte do cotidiano das famílias de participantes e assistidos do PPSP, após a implantação do PED 2015. Durante o trabalho do GT da Petrobras, foram desenvolvidos estudos técnicos e a proposta apresentada como alternativa ao PED é fruto de um longo período de debates entre os seus membros e entre as entidades sindicais e as demais entidades associativas, mesmo aquelas que não fazem parte oficialmente do Grupo, como a AMBEP.

Elaborado pela FUP, FNP e FNTTAA – com o apoio de todos os sindicatos e associações, representantes dos assistidos e participantes desses planos – o documento foi encaminhado à Fundação para a realização de estudos, simulações, estimativas e calibragem. Pedro Carvalho, assessor da Presidência da AMBEP, conta que entidades como a Associação e o Gdpape também participaram da confecção do documento, embora, oficialmente não façam parte do GT da Petrobras. “Quanto mais gente ligada aos petroleiros participa, mais completo fica o projeto final”, avalia. De acordo com ele, os estudos técnicos que a Petros fará são necessários e fundamentais para atestar a viabilidade dos valores e das alterações no regulamento, propostos pelo GT da Petros. “Essa regulação é necessária para definir os percentuais das alíquotas de contribuição e dos redutores de reajustes anuais, bem como, para análise jurídica e atuarial sobre o conjunto de alterações regulamentares, de forma a garantir o equilíbrio atual e permanente dos planos PPSP-R e PPSP-NR. Após a emissão dos pareceres contábil e de conformidade finais, a proposta será deliberada no Conselho Deliberativo da Petros e nos órgãos de fiscalização da Fundação e da Petros (Previc e Sest)”, explica.

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