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A AMBEP e o “Abaixo Assinado”

carta 8

Em respeito a todos os seus Associados, sejam eles empregados em atividade, sejam aposentados ou pensionistas, repactuados e não repactuados, sindicalizados e não sindicalizados, enfim todos os que compõem o nosso quadro social, até mesmo os que, embora sócios, não demonstram interesse em conhecer as atividades desenvolvidas pela Associação (divulgadas em seus meios de comunicação), limitando-se apenas a “apoiar” o pequeno grupo de “críticos habituais” , a AMBEP sente-se no dever de prestar os seguintes esclarecimentos:

1) No dia 25 de janeiro de 2016, o Presidente da AMBEP recebeu do Sr. Henrique Jӓger, Presidente da Petros, carta por meio da qual relatava que “Um de seus associados vem alardeando, sem a devida apuração da veracidade dos fatos, que a Petros foi ‘inconsistente’ na resposta enviada ao jornal O Globo, em reportagem de 17 de janeiro de 2016, ao informar que Newton Carneiro da Cunha não faz mais parte dos quadros da Fundação.”

2) O Presidente da Petros mencionou ainda que “essa informação errada também foi divulgada de forma irresponsável em blogs como ‘Alerta Total’ e ‘Discrepantes’, causando claros danos de imagem à Petros.”

3) Pela carta PRES-021/2016, de 27 de janeiro de 2016,       o Presidente da AMBEP respondeu lamentando o ocorrido (efetivamente, o Sr. Newton, desde maio de 2015 deixou o cargo de conselheiro das Indústrias Romi), mas ressaltou, no entanto, que a direção da AMBEP não pode se responsabilizar por opiniões pessoais externadas por seus associados, nem impedir que os mesmos propaguem suas ideias que, nem sempre, coincidem com o pensamento da Associação.

4) Logo em seguida, um grupo de associados, juntamente com pessoas estranhas aos quadros da AMBEP, em razão das supostas ameaças que entenderam ter sofrido na carta do Presidente da Petros à AMBEP, resolveu lançar, nos primeiros dias de fevereiro, uma Petição Pública (“Abaixo-Assinado”) aos Presidentes da Petrobrás e do Conselho Deliberativo da Petros, exigindo a destituição da atual diretoria da Petros e, em consequência, esforços para a contratação de profissionais do mercado.

5) Os sérios problemas pelos quais a Petros vem passando nos últimos anos têm sido objeto de constante preocupação por parte da AMBEP, embora alguns dos seus “críticos habituais” insistam em ignorar o que vem sendo desenvolvido pela Entidade, ou por desconhecer a realidade da Associação, ou simplesmente por ser mais fácil falar e escrever do que “botar a mão na massa” e produzir algum efeito concreto.

6) Assim, a AMBEP, que em outubro próximo, completa 35 anos de profícua existência, administrando com seriedade os recursos de seus associados, atendendo aos fins para os quais foi criada, não vê com bons olhos um ilusório Abaixo-Assinado que, por maior número de assinaturas que venha a colher (inclusive de associados da AMBEP), em nada vai solucionar o déficit do Plano Petros do Sistema Petrobrás.

7) Ao contrário do que dizem alguns “desinformados”, a AMBEP não está paralisada, inerte e aguardando passivamente o desenrolar dos acontecimentos.

8) A luta em defesa da Petros será sempre uma prioridade para a AMBEP, sem prejuízo, é claro, das demais atividades que habitualmente desenvolve.

9) Por fim, solicitamos aos ambepianos que continuem confiando na direção da Associação, com a certeza de que tudo será feito em defesa da Petros e do nosso patrimônio, para que este seja gerido de forma segura e sem interferências externas.

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2016.

Diretoria da AMBEP

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