Sucessão de equívocos compromete Petrobras

A Diretoria da AMBEP vem acompanhando com apreensão as irregularidades divulgadas pela mídia, envolvendo a maior empresa brasileira e que é um patrimônio do povo brasileiro: a Petrobras.

Os fatos que estão vindo a público de irregularidades feitas por alguns empregados e ex-empregados da Empresa são o resultado da utilização na companhia de administradores e gerentes, comprometido com políticas partidárias e/ou interesses pessoais ao invés de conhecimento técnico e ética nas atividades que vão exercer.

Ao que se depreende, seus objetivos são obter a maior vantagem no menor tempo possível, não importando os meios nem as consequências.

Além disso a Petrobras vem sendo estrangulada por políticas de negócio equivocadas que, ao invés de visar, como exemplo, a saúde financeira da companhia e lhe permitir o desenvolvimento de seus programas de investimento, a obrigam a vender seus derivados por valores irreais, somente para não aumentar a inflação e cumprir as metas dos governos.

E assim se sucedem as descobertas de ações equivocadas como o caso da refinaria de Pasadena, das propinas e agora o caso de um ex-diretor da empresa. A Petrobras, como dissemos, é uma instituição nacional e não pode ser culpada pelas ações de seus (maus) administradores que lá foram colocados por seu acionista majoritário, no caso o governo, representado pela presidente do Brasil.