Em 2021, a AMS começará sua transição para um novo modelo de gestão. Já no início, foi criada uma associação sem fins lucrativos para gerir o plano. Segundo informações disponíveis no site da AMS Petrobras, uma das primeiras mudanças aconteceu no nome do plano, que passa a se chamar Saúde Petrobras, escolhido pelos beneficiários.
A estrutura que fazia a gestão do plano de saúde na área de Recursos Humanos deixa de existir. Em seu lugar, foi criada uma gerência de Saúde Suplementar (SUP), vinculada à gerência geral de Recompensa, Efetivo e Operações (RH/REO).
Na Saúde Petrobras, também haverá uma estrutura responsável pela gestão do plano de saúde, após as devidas aprovações dos órgãos reguladores e da conclusão da transição.
Os canais de atendimento continuam
Apesar das mudanças na estrutura do plano, os canais de atendimento, a princípio, permanecem os mesmos. Beneficiários e credenciados podem continuar esclarecendo suas dúvidas e pedindo orientações pela central de relacionamento 24h (0800-287-2267) ou pelo WhatsApp, enviando uma mensagem de texto para (11) 96474-0011.
Outras mudanças serão colocadas em prática nos próximos meses. Por isso, fique atento aos canais de comunicação da Saúde Petrobras e aos seus e-mails.
Clique aqui e conheça as pessoas que vão gerir o plano de saúde da Petrobras. No final da página linkada acima, você pode conferir ainda um FAQ com perguntas e respostas sobre a transição.
AMS tem novo custeamento a partir deste mês
Já começam agora as mudanças da AMS, definidas em Acordo Coletivo de Trabalho. O custeio para o pequeno risco passa, neste mês de janeiro, de 70%×30% para 60%×40%.
Segundo projeção realizada pelo Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (IBEPS), dependendo da faixa salarial e da idade do beneficiário, em dois anos, o aumento da AMS pode chegar a 1094% e o menor aumento seria de 45%, com média de 261% na tabela de grande risco.
Entenda como funciona
Um assistido com mais de 58 anos, por exemplo, que esteja na segunda faixa salarial de R$ 2.400,00, contribui, hoje, com R$ 19,00. Em dois anos, essa contribuição passaria para R$ 186,00, um aumento de 883%. Em outro caso, uma pessoa entre 44 e 48 anos, na quarta faixa salarial de R$ 7.200,00, teria aumento de 415%.
O estudo, que apresenta simulações, inclui uma projeção do aumento da arrecadação per capita média por faixa etária, com reajuste do ACT e Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH).