O presidente da Petros, Walter Mendes, disse que, neste momento, não há espaço para aumentar riscos nos investimentos da Fundação. A declaração foi feita durante o Seminário Brazil Opportunities Conference, promovido pelo J.P. Morgan, em São Paulo. Segundo o presidente, além da necessidade de adequação das carteiras do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) e do Plano Petros-2 (PP-2), o crescimento econômico ainda deve ser tímido no próximo ano, o que reflete nos investimentos.
“Temos atualmente cerca de 30% da nossa carteira consolidada em renda variável. Não vejo espaço para mais ativos de risco, principalmente porque há títulos públicos com retorno acima da meta atuarial. Além disso, temos que balancear a carteira dos planos: o PPSP é um plano maduro, que paga aposentadorias, e que tem que ter menos ativos de risco. Já o PP-2 recebe mais do que paga hoje, e apesar de termos espaço para aumentar ativos de risco, por ser um plano novo, o atual nível da taxa de juros de títulos públicos de longo prazo indexados ao IPCA, superior ao da meta atuarial, permite adiar o aumento de risco nessa carteira”, explicou Walter Mendes durante o evento.
Mendes ressaltou ainda que a carteira da Petros conta com uma série de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), cujos investimentos foram realizados entre 2008 e 2009 e 2011 e 2012, em busca de maior rentabilidade. No entanto, esses FIPs não deram o resultado esperado. É importante destacar que alguns desses investimentos podem ter bons resultados no futuro, mas, neste momento,
Juntamente com Walter Mendes, também participou do painel sobre fundos de pensão o diretor de Investimentos da Funcesp, Jorge Simino.
Fonte: Site da Petros