A Petros divulgou a revisão de sua Política de Investimentos para os próximos cinco anos (2017-2021), período em que a gestão dos recursos será norteada pela redução de renda variável no Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP), de Benefício Definido, e pelo aumento de aplicações em títulos públicos tanto no PPSP quanto no Plano Petros-2 (PP-2), de Contribuição Variável.
As novas diretrizes foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em dezembro e visam à formação de uma carteira com ativos que busquem uma relação risco-retorno-liquidez capaz de possibilitar o pagamento dos benefícios de forma mais segura.
No caso dos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), a Petros segue com a estratégia de não realizar novos aportes. Inclusive, o limite máximo permitido para alocação neste segmento foi reduzido à metade no PP-2, de 8% para 4%, e de 10% para 7%, no PPSP, numa perspectiva de redução compatível com as condições de mercado.
PPSP: redução de renda variável e aumento da liquidez
Segundo a fundação, o PPSP vai elevar a fatia da renda fixa nos investimentos de 45% para 71% dos ativos no curto a médio prazos com compra de novos títulos públicos. Enquanto isso, o limite máximo de exposição à renda variável do PPSP foi reduzido de 45% para 35%. Já os recursos obtidos com os desinvestimentos na carteira de participações em empresas serão usados na compra de títulos públicos e na recomposição de caixa para fazer frente ao aumento das despesas previdenciárias.
PP-2: aumento de limites para títulos públicos e possibilidade de investimento no exterior
No Plano Petros-2, mais jovem, sem necessidade imediata de caixa para pagamento de benefícios, há espaço para aumento dos investimentos em outros segmentos para diversificar a carteira do plano. Uma das novidades é a inclusão do limite de alocação para investimentos no exterior, como forma de diversificação de risco. Esse tipo de investimento somente poderá ser realizado, no entanto, a partir de rigorosa análise do cenário econômico.
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Fonte: Portal Petros
