No dia 22 de maio, foi dado o início às negociações do acordo coletivo 2019/2020 entre Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Petrobras. De acordo com o documento apresentado, a companhia retirou 25 cláusulas do acordo vigente e propôs manter os salários constantes nas tabelas salariais.
Dentre as mudanças propostas está o fim da Gratificação de Campo Terrestre de Produção e do Adicional do Estado do Amazonas, a partir de setembro. Na gestão do Pedro Parente, foi proposta a descontinuação dessas duas gratificações, mas não foi efetivada na época.
Na negociação passada, a Petrobras também propôs remunerar as horas extras com acréscimo de 50% e repetiu no ACT desse ano. Em 2017, o comanda da petroleira revisou a proposta e elevou a remuneração para 75%. Outro ponto importante é o encerramento das inscrições para o Programa Jovem Universitário.
De acordo com as informações publicadas no site da FUP, como a Petrobras apresentou a contraproposta antecipadamente sem sequer negociação com os sindicatos, invertendo a ordem do processo, ficou decidido pelos representantes dos trabalhadores que os petroleiros não comparecerão nas reuniões que aconteceriam nos dias 27 e 28/05, pois a postura da empresa na primeira rodada inviabiliza qualquer tipo de reunião sem que antes sejam realizadas as assembleias com a categoria. Até o dia 6 de junho acontecerão assembleias em todas as bases para rejeitar essa proposta, demonstrando a disposição de luta da categoria.
Acesse aqui a proposta da direção da Petrobras.