‘Petrobras investirá US$ 750 milhões em projetos sociais e ambientais até 2018’

Rosane Aguiar Figueiredo, gerente de Investimentos Sociais da Petrobras, apresentou o Programa Petrobras Socioambiental no Social Responsibility Global Village (Comunidade Global de Responsabilidade Social), no dia 18/6, no World Petroleum Congress (WPC), em Moscou. Na abertura, Rosane destacou que “o programa contribui para reforçar o posicionamento estratégico da empresa em atuar no setor de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde está presente”. Ela ressaltou ainda, que por meio deste Programa, a Petrobras investirá cerca de US$ 750 milhões, entre 2014 e 2018, em projetos sociais e ambientais com foco em sete linhas de ação: Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.

Armando Tripodi, gerente executivo de Responsabilidade Social, disse ainda que o WPC abordou o tema “Earning Social License to Operate” (Ganhando permissão social para operar) através de plenária e sessão especial dedicadas a essa questão. Ele destacou que torna-se cada vez mais imprescindível para a sustentabilidade dos negócios a incorporação dos aspectos de responsabilidade social nas estratégias empresariais.

Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras para a Área de Libra, voltou à plenária para se dirigir aos jovens no painel Youth – Guiding the Energy Industry towards a Sustainable Future (Juventude – Guiando o Setor de Energia rumo a um Futuro Sustentável). Ela pontuou que, no Brasil, a indústria de energia está no centro da economia, contribuindo para o desenvolvimento do país em diferentes esferas. “A indústria de petróleo e gás representa hoje mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos. Considerando o tamanho das descobertas em águas profundas que tivemos desde 2006, com destaque para os campos do pré-sal, o impacto econômico e social na economia será ainda mais significativo nos próximos anos. Se associarmos as ações socioambientais da Petrobras em todo o país, temos certamente uma indústria muito atraente para a geração atual e para as futuras”.

“Com a evolução do desenvolvimento dos campos do pré-sal, o aspecto de sustentabilidade é um foco contínuo e a Petrobras está comprometida em reinjetar todo o CO2 produzido nesses campos. É realmente um momento emocionante para o nosso país, em que as novas gerações com certeza irão encontrar diversas oportunidades para fazer a diferença, levando tecnologias e práticas para um nível totalmente novo, para um futuro mais sustentável para todos”, enfatizou Anelise Lara.

A Petrobras também esteve presente no Comitê Jovem (Youth Committee) do WPC. Jaime Naveiro, gerente do Projeto de Sapinhoá, da área de Exploração e Produção da Petrobras, é atualmente o vice-presidente deste comitê. Jaime apresentou a companhia a grupos de jovens de todo o mundo, nas manhãs dos dias 17 e 18 de junho. Com uma abrangente apresentação a respeito do pré-sal, o gerente mostrou a nova fronteira que está sendo aberta, próxima às operações já existentes, além da estratégia da Petrobras como uma companhia de energia integrada. A palestra abordou ainda as origens geológicas dos reservatórios carbonáticos do pré-sal, os desafios enfrentados pela companhia para desenvolver a área, e, principalmente, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aplicadas com sucesso nesses campos. Um exemplo disso é o sistema de coleta inédito denominado BSR (Boia de Sustentação de Risers), instalado nos projetos Piloto de Sapinhoá e Piloto de Lula Nordeste, ambos já em produção. Esse sistema inovador viabiliza o uso, em partes do projeto, de dutos rígidos de aço (Steel Catenary Risers – SCR) em grandes profundidades. Outro destaque da palestra foram os FPSOs replicantes, que estão em fase de construção no Brasil e serão instalados nos campos do pré-sal a partir de 2016. A grande vantagem desse novo conceito de FPSO é permitir a otimização dos projetos das unidades, além da padronização dos equipamentos.

Algumas novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas agora serão importantes para a otimização do pré-sal. O gerente ressaltou que a Petrobras investe, anualmente, na ordem de US$ 1 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento. “Nossos fornecedores também estão instalando centros de pesquisa no Brasil, perto de Universidades e da Petrobras, intensificando o intercâmbio de tecnologia. Já temos muitas companhias de petróleo e gás com centros de tecnologia instalados e muitas outras estão planejando seguir nessa direção, tornando o Brasil um polo mundial de desenvolvimento tecnológico em águas profundas”, concluiu.

A 21ª edição do Congresso Mundial de Petróleo (WPC, na sigla em inglês) foi encerrada nesta quinta-feira (19/6). A conferência ocorre a cada três anos e trata-se do maior evento global da indústria do petróleo. Este ano, teve registrados 3 mil delegados, incluindo 30 ministros de estado e 400 presidentes de empresas de mais de 80 países, segundo a organização do evento.

(Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional, 20/6/2014)