Está nas mãos do novo secretário de Previdência, Marcelo Caetano, tocar uma reforma com novas regras para a concessão de aposentadorias do INSS. O tema, que provoca uma queda de braços entre o governo e os trabalhadores, já está em discussão. Por isso, especialistas alertam para a importância do assunto e dizem que o debate sobre as mudanças precisa ser bem profundo.
Para o especialista Fabio Giambiagi, a reforma deve ser ampla e mudar, inclusive, a aposentadoria por idade, modalidade que concentra cerca de 70% dos benefícios pagos. Pela regra atual, para pedir este tipo de benefício, é necessário que as mulheres tenham 60 anos e os homens 65, com ao menos 15 anos de contribuição. A proposta de alteração desse cenário também é defendida pelo economista Paulo Tafner. Segundo os dois estudiosos, para a concessão de uma aposentadoria por idade, seria preciso elevar o tempo mínimo de recolhimento para 20 ou 25 anos.
Além disso, a proposta mais polêmica, e que já enfrenta resistência de sindicatos, prevê a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição, aos 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Na melhor das hipóteses, manteria-se uma pequena diferença entre gêneros, com idades mínimas de 65 e 63, respectivamente.
Paulo Tafner: economista diz que as mudanças devem preparar o país para uma transição demográfica
(Fonte: Extra )
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