A Petrobras tem perfurado poços no pré-sal em tempo cada vez menor, sem abrir mão das melhores práticas mundiais de segurança operacional. Para se ter ideia da importância dessa atividade, basta dizer que cerca de 50% dos investimentos no pré-sal são voltados para a construção e avaliação de poços. Com a experiência adquirida e a introdução de novas tecnologias e melhores práticas, o tempo médio de perfuração de poços no pré-sal nos campos de Lula e Sapinhoá passou de 126 dias, em 2010, para 60 dias em 2013, o que corresponde a uma redução de 55%. Nestas áreas, já se conseguiu durações próximas a 30 dias entre o primeiro e último metro perfurado (“dry hole”, conforme classificação internacional).
Com essa redução, a companhia está conseguindo considerável economia de recursos, devido à diminuição dos dias em operação de sondas. Como o custo médio de perfuração de um poço é de aproximadamente US$ 1 milhão por dia, a Petrobras está economizando, em média, US$ 66 milhões na atividade de perfuração por poço no pré-sal. Um avanço significativo, considerando a magnitude que essa economia representa para o caixa da Petrobras.
Esse bom desempenho é fruto de um esforço permanente da Petrobras para otimizar a atividade de perfuração de poços que é considerada crítica por envolver pesados investimentos. Com o objetivo de melhorar ainda mais os resultados, a Petrobras criou, em 2013, o Programa de Redução de Custos de Poços (PRC-Poço), um dos pilares do Plano de Negócios e Gestão (PNG) da companhia para o período de 2014 a 2018.
Nos próximos cinco anos, serão investidos cerca de US$ 70 bilhões na construção de poços exploratórios e de desenvolvimento da produção no Brasil, montante que corresponde a 32% dos investimentos globais da companhia previstos em seu PNG e a 46% dos investimentos programados para a área de Exploração e Produção no Brasil.