Atualmente, temos visto em diversos meios de comunicações as mais variadas assertivas sobre o que a AMBEP pensa ou diz sobre a proposta de Plano Alternativo para o PED.
Entretanto essas alegações tentam distorcer o que vem sendo dito e defendido pela AMBEP no Fórum Ampliado.
Para começar, em recente pronunciamento, o Sr. Paulo Brandão escreve textualmente:
“As reuniões do Fórum em Defesa da Petros são públicas e os participantes debatem os assuntos da pauta sem que haja qualquer decisão, porque apenas indicações de rumo por consenso, mas que não obrigatoriamente se destinam e acolhidas pelo grupo técnico e jurídico que compõem o GT Petrobras/Petros /Federações (FNP, FUP, FNTTAA, FENASPE).
Não existe negociação no Fórum.” (grifo nosso)
Não existindo negociação e as indicações de rumo não sendo seguidas pelo GT, para que serve então o Fórum?
Serviria para dar um caráter de apoio global ao que o GT decide sem levar em conta os pontos de vista das demais Entidades que compõem o Fórum?
A AMBEP desde o início de sua participação deixou bem clara a sua posição a respeito de uma proposta alternativa, posição esta que está registrada nas Atas dos dias 28/05/2019 e 11/06/2019 do referido Fórum.
Não vemos como manter uma separação fictícia de massas entre Repactuados e Não Repactuados, uma vez que ambas as massas estão tendo reajustes efetivados pelo mesmo modo, ou seja: ambas pelo valor do IPCA.
Os Não Repactuados através de uma manobra da Patrocinadora que, para não cumprir o regulamento (Artigo 41), não dá a estes, reajustes iguais aos do pessoal da ativa. Dá-lhes um reajuste pelo IPCA e “por fora” acrescendo outras benesses (níveis, RMNR, etc) .
Deste modo, não há mais diferença sobre a forma de reajuste entre R e NR.
Acresce ainda que, com a emissão da CGPAR 25 pelo Governo, ficaram proibidos os reajustes de aposentadorias iguais aos reajustes do pessoal da ativa.
Logo, não há mais razão para a separação das massas em Repactuados e Não Repactuados.
Por estas razões, a AMBEP se opõe a uma Proposta Alternativa que mantenha essa separação e também obrigue a quem aceitá-la a abrir mão das ações que tenham impetrado e já tenham transitado em julgado.
Alem disso, não abrimos mão da cobrança das dívidas das Patrocinadoras para com o PPSP.
Diretoria da AMBEP