Associado tem oportunidade de retornar aos estudos com a filha

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A chegada dos nossos filhos e netos à universidade é um momento de grande realização para toda a família. Ainda mais quando é possível estar ao lado deles nesse passo tão importante no início da vida profissional. É o caso do ambepiano Paulo Guilherme Gonçalves Schemes, técnico de Operação da Petrobras, associado na ativa da Representação de São Mateus (ES). Em agosto deste ano, ele decidiu retornar aos estudos e optou pelo curso de Direito na Faculdade Vale do Cricaré, na companhia da sua filha Paula Mildeberg Schemes, de 22 anos.

Segundo Paula, a nova graduação foi uma oportunidade de voltar ao seu desejo de infância, após ter frequentado o curso de Engenharia Mecânica por três semestres e ter desistido de prosseguir. Já para Paulo Guilherme, é um sonho antigo que começa a se realizar. “Sempre tive vontade de fazer Direito, porém trabalhava embarcado e não tinha disponibilidade de tempo. Agora, trabalho em escala e consigo conciliar com as aulas. Quando não posso ir, minha filha me ajuda na reposição de matérias”, explica Paulo.

A parceria, que vai além da relação entre pai e filha, já é um sucesso na vida acadêmica. “Estudamos juntos, conversamos muito sobre os temas debatidos em sala de aula e fazemos os trabalhos. Agora, neste novo curso, estou bem mais motivada e feliz. E o meu pai tem sido um incentivo a mais para estudar”, destaca a Paula. O relacionamento e a cumplicidade entre os dois ficaram ainda melhor. “Paula, às vezes, anota ou lembra de coisas ditas em sala que não percebi e vice-versa. Procuramos nos ajudar o tempo todo e isso é fundamental”, conta o pai.

Segundo Paulo, o curso de Direito veio em uma boa hora. Atento à proximidade da aposentadoria, ele vê na graduação uma nova possibilidade de atividade profissional. “Faltam sete anos para me aposentar e já vejo o Direito como possibilidade de uma nova carreira. Com 50 anos, me considero mais tranquilo e maduro para estudar devido à experiência de vida que adquiri. Além disso, passo mais tempo com a minha filha. Isso não tem preço. Agora é estudar para me formar.”

Leia também na revista da AMBEP, edição de setembro/outubro, ‘A volta aos estudos após a aposentadoria’. Acesse aqui.