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Em Campinas, Aulas de Ritmos é atração

No final de 2014, resolvemos implantar, a título experimental em nossa Representação, Aulas de Ritmos, ministrada pela professora Luciana Lopes, com formação em dança. O resultado foi excelente e agora passamos à divulgação. Convidamos você a participar com a intenção de trabalhar de uma maneira muito gostosa o corpo, a mente e a alma. É uma hora de total descontração onde todos respeitam seus limites. As aulas estão sendo às terças feiras, das 14:00 às 15:00 horas (sala climatizada). Abriremos uma nova turma no horário das 15:30 às 16:30hs. Cada participante contribui com R$30,00 mensais.

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Em Natal (RN), confraternização reúne 180 ambepianos

Foi realizada, no dia 13.12 último, a nossa XXVII Festa de Confraternização, no Serhs Natal Grand Hotel, com presença 180 pessoas, entre associados e beneficiários. O evento foi animado pelo cantor Zeca Brasil que apresentou repertório que contagiou o público. A programação teve mais atrações, dentre elas a apresentação do Coral da AMBEP Natal Paulo Sucasas da Costa. E ao fim da celebração houve distribuição de lembranças para todos os associados presentes. A diversão e alegria marcaram o nosso grande evento..

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Petrobras divulga balanço sem incluir perdas por corrupção

Petrobras: lucro caiu para R$ 3,087 bilhões no 3º trimestre São Paulo – A Petrobras divulgou nesta quarta-feira (28) o balanço do terceiro trimestre de 2014 da empresa após dois adiamentos. O lucro líquido atingiu R$ 3,087 bilhões no período, uma queda de 38% em relação ao ganho de R$ 4,959 registrado no trimestre anterior. O documento, no entanto, não considera os prejuízos causados pela corrupção investigada no âmbito da Operação Lava Jato. A empresa concluiu que, no momento, ainda não é possível contabilizar de forma definitiva as baixas provocadas por propinas e sobrepreço nos contratos. As irregularidades são investigadas pela Polícia Federal com base em dados de procuradores e de delatores, que incluem o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. Entre janeiro a setembro, o lucro caiu 22%, atingindo R$ 13,439 bilhões. Em comentário publicado no documento, a presidente da estatal, Maria Graça Foster, afirma que a redução no terceiro trimestre “é explicada, principalmente, por gastos com o Acordo Coletivo de Trabalho (R$ 1,0 bilhão), pelo pagamento do acordo com a Bolívia para importação do gás natural (R$ 0,9 bilhão) e pelas baixas no ativo referente aos Projetos Premium I e II (R$ 2,7 bilhões)”. A executiva destaca, por outro lado, a contribuição positiva da maior produção de petróleo no período. A divulgação do balanço, feita com atraso de dois meses, havia sido adiada em novembro do ano passado após não receber aval da empresa de auditoria PwC, exigido pelas leis do mercado de capitais. Em dezembro, a estatal voltou a solicitar um prazo maior para contabilizar as perdas. A Petrobras justifcou que a atual divulgação dos números sem o aval da auditoria tem o “objetivo de atender obrigações da Companhia (covenants) em contratos de dívida e facultar o acesso às informações aos seus públicos de interesse, cumprindo com o dever de informar ao mercado e agindo com transparência com relação aos eventos recentes que vieram a público no âmbito da Operação Lava Jato”. No relatório, Graça Foster afirma que a empresa continua trabalhando para “produzir as demonstrações financeiras revisadas pela PwC no menor tempo possível”. Clique aqui e leia o Resultado do terceiro trimestre 2014 (Fonte: Exame.com por Martina Cavalcanti, 28/01/2015)  

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Ronca alto? Saiba se o seu está entre os mais graves

Especialista explica quais tipos de ronco precisam de mais cuidados, alguns podem causar até um AVC Perder peso pode ser uma boa opção, mas vale tentar mudar a posição de dormir, diminuir a quantidade de álcool e tabaco ou ainda usar um aparelho que puxa a mandíbula para frente, aumentando o espaço para passagem de ar Quando Guilherme dos Santos viu sua esposa classificar seu ronco como um barulho de caminhão, o fotógrafo se sentiu extremamente constrangido e intrigado. “Me peguei pensando se todo ronco deveria ser assim ou se o meu estava alto demais e, por isso, poderia significar algo mais sério”. A dúvida de Guilherme é bem pertinente, pois o ronco mais barulhento é um dos três tipos que existem e é o mais perigoso. Após procurar ajuda, Guilherme percebeu que apresentava alguns dos hábitos ou características que podem ser a causa de um ronco tão alto e perigoso como o que sua esposa citou. “Sou homem, estou acima do peso, tenho bebido mais que o normal, durmo de barriga para cima e estou com 35 anos. Certamente terei que mudar algumas coisas para voltar a dar paz para a minha mulher a noite”, diz o fotógrafo. “Perder peso pode ser uma boa opção, embora nem sempre seja eficaz por não ser a única causa. Mas o paciente também pode tentar mudar a posição que costuma dormir, evitando ser com as costas para baixo (uma vez que observa-se que as apneias só acontecem nessa posição), diminuir a quantidade de álcool e tabaco, tratar possíveis renites alérgicas ou ainda usar um aparelho durante a noite que puxa a mandíbula e a base da língua para frente, aumentando o espaço aéreo na hipofaringe (parte baixa da faringe, atrás da língua)”, diz Leonardo Tribis, cirurgião-dentista do Hospital Albert Einstein. Apneia e ronco A apneia do sono é a obstrução das vias aéreas causada pela flacidez dos tecidos da garganta, o que impede a respiração por alguns segundos, várias vezes por noite. Eo ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa. Leonardo explica que a apneia do sono pode ser classificada de três formas: obstrutiva, central e mista. As obstrutivas, que podem ser o caso de Guilherme, são as mais barulhentas e perigosas. Causam muitas paradas respiratórias (apneias) por hora e é preciso fazer um esforço demasiado para conseguir respirar normalmente. As apneias centrais são as mais fracas e não apresentam esforços respiratórios durante a crise, produzem um “ronco mais baixo” ou até inexistente. As mistas, como o próprio nome diz, ocorrem quando os dois tipos de apneia podem ser percebidos durante uma noite de sono. De todas elas, são as obstrutivas graves que precisam de maior atenção, pois essas paradas respiratórias podem gerar verdadeiros engasgos e problemas muitos mais sérios para a saúde do paciente. “Elas podem ser um sinal de alerta para arritmias ou até mesmo desencadear acidente vascular cerebral (AVC) quando associadas a outros fatores como obesidade, sedentarismo, álcool, tabaco, entre outros”, diz o especialista. O único método de diagnóstico conhecido é a polissonografia, que mede o número total desses eventos de apneia por hora. Os resultados são analisados com base em uma escala que classifica a gravidade do caso. “Se a apneia acontece de 5 a 15 vezes por hora ela é considerada leve. De 15 a 30, moderada. E mais de 30 por hora é um caso mais grave”, diz Leonardo. Dentista e seu papel fundamental A apneia é um problema multifatorial e tem como causa fatores anatômicos ou funcionais que, por algum motivo, comprometem a livre passagem de ar pela garganta durante o sono. E, por estar em contato o tempo todo com a cavidade bucal do paciente, o dentista é uma peça fundamental para reconhecer e até, em alguns casos, auxiliar no tratamento de problemas como garganta estreita, língua grande demais, amídalas e adenoides hipertrofiadas, etc. Entre outros fatores que predispõe o ronco estão o sexo (o ronco é duas vezes mais comum em homens), o aumento da idade (também é mais comum em pessoas com mais de 35 anos), o aumento do peso, alguns hábitos como o fumo, a consumo de drogas e álcool e ter uma circunferência do pescoço maior que 40 centímetros. (Fonte: Terra,12/01/2015)

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Saiba o que fazer para entrar com ação nas Pequenas Causas

Comprei um produto ou contratei um serviço, tanto faz: a essência é que me senti lesado e acredito ter direito de buscar reparação na Justiça. Qual é o melhor caminho? Especialistas apontam o Juizado Especial Cível (JEC), popularmente conhecido como de Pequenas Causas. Mais rápido do que a Justiça “comum”, permite uma solução eficaz para questões de menor gravidade – justamente o caso da maior parte de serviços e produtos, como a compra de uma TV, telefone etc. Consultamos o juiz de Direito José Vinicius Andrade Jappur, do 5º JEC de Porto Alegre, sobre questões importantes envolvendo as ações de pequenas causas. Confira abaixo as respostas e tire suas dúvidas: 1 – Existe algum prazo para entrar com uma ação? Sim, o Código Civil, nos artigos 205 a 206, prevê os casos de prescrição do direito de ação. São variados. Se a causa for de consumo, vale o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece também prazos prescricionais, nos artigos 26 e 27. São de no mínimo trinta dias e de no máximo cinco anos. 2 – Preciso de um advogado? Para causas no Juizado Especial Cível com valor de até 20 salários mínimos, não há necessidade de advogado. O pedido poderá ser formulado pela própria pessoa no setor de distribuição. 3 – Quais são os documentos necessários para entrar com a ação? Os documentos deverão ser apresentados na audiência de instrução. Se houver pedido liminar ou de antecipação de tutela, isso acontece no início do processo na distribuição. Quanto ao tipo e conteúdo do documento, depende do processo e da matéria em discussão. 4 – Onde preciso ir para entrar com a ação? Pode ser online? Com advogado, é possível entrar via processo eletrônico. Para usar o eletrônico, sem advogado, o pedido deve ser formulado na distribuição (isto é, no Foro). 5 – Terei custos com a ação? No primeiro grau de jurisdição é tudo de graça. Se houver recurso é necessário pagar, excetuando-se os casos em que a parte tem direito a assistência judiciária gratuita. 6 – Se eu ganhar a ação, como funciona a reparação? Há um limite de valor para a causa? O limite de uma reparação é o de 40 salários mínimos (R$ 28.960). Se a pessoa ganhar a causa, o passo seguinte é a execução da sentença. 7 – Há possibilidade de acordo? É da essência dos Juizados o acordo e/ou transação. Sempre se busca o acordo que é a melhor forma de pacificar o conflito. 8 – Qual o prazo médio para minha ação ser apreciada e sair uma sentença? De 90 até 120 dias, se não houver o acordo. Caso as partes tenham feito acordo na audiência de conciliação, o processo termina geralmente em 30 dias, que é o limite de pauta no Foro Central. No final de 2014 a pauta (no Foro de Porto Alegre) estava enxuta, o que levava a audiências em cerca de 30 dias após a entrada da ação. 9 – As regras para ações de pequenas causas são universais no Brasil ou variam de Estado para Estado? A lei número 9.099/95, que trata dos juizados, vale para todo o país. (Padrinho Agência de Conteúdo,  23/01/2015)  

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Palácio de Cristalé palco da 15ªExposição de Orquídease Bromélias

Mais uma vez petropolitanos e turistas poderão conferir a beleza e a qualidade de quase mil plantas expostas no Palácio de Cristal, na 15ª Exposição de Orquídeas e Bromélias de Petrópolis. Inaugurado no dia 23 de janeiro, o evento exibe seis orquidários de Petrópolis, do Rio de Janeiro e de São Paulo, que estão expondo inúmeras espécies que prometem encantar os olhos de amadores e profissionais do ramo. A mostra ficará aberta até 22 de fevereiro, das 9h às 19h, com entrada franca. Durante a exposição, onde o público irá apreciar as várias espécies de orquídeas e bromélias, haverá mudas para venda. O Palácio de Cristal fica na rua Alfredo Pachá, s/nº, Centro, Petrópolis/RJ. Mais informações: Disque Turismo 0800 024 1516

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Em Fortaleza, ambepianos fazem do Salão Teka’s ambiente acolhedor

  Em meio ao brilho estonteante do Teka’s Buffet, foi realizada dia 19 de dezembro a Confraternização Natalina da AMBEP Fortaleza. A Janette & New Band foi a responsável pela animação da festa e levou vários dançarinos a bailar ao som de boleros inesquecíveis, sem faltar o nosso forró, indispensável em todas as comemorações. E enquanto a música atraia muita gente, eram oferecidos brindes a todos os sócios presentes. O cardápio oferecido aos comensais, a decoração natalina, onde um belíssimo presépio nos esperava no hall da entrada e a alegria que contagiou a todos que chegavam à festa, transformaram o grande salão do Teka’s num ambiente acolhedor onde mais de 130 pessoas, entre associados e convidados, fizeram da festa de Natal, em um grande acontecimento.

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Campinas festeja aniversariantes do quarto trimestre

Em clima recheado de alegria e descontração, a AMBEP Campinas festejou os aniversariantes do quarto trimestre (outubro, novembro e dezembro), em dezembro. O clima de Natal também esteve presente com nossos associados “bancando” Papai Noel causando muita descontração. Você é sempre bem vindo aos nossos eventos. Compareça!

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Coral da AMBEP Natal Paulo Sucasas participa do 20º Enconat

De 18 a 22/11/2014, a capital Potiguar se encheu da boa música com o 20º Enconat – Encontro de Corais da Cidade do Natal e 12º Encontro Nacional de Coros. O Coral da AMBEP Paulo Sucasas, sob a regência da maestrina Tércia de Souza, composto por 30 coralistas, cantando a quatro vozes, participou pela 7º vez no 20º Encontro de Corais da Cidade do Natal – Enconat e do 12º Encontro Nacional de Coros em Natal. Esse evento já faz parte da agenda cultural de final de ano da capital Potiguar há 20 anos e contou com apresentações de diversos  corais, cada um com seu jeito, cor e forma de cantar.      

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Fundações discutirão investimentos polêmicos

Depois de lançarem um manifesto contra interferências políticas nas entidades no ano passado, diretores e conselheiros eleitos de fundos de pensão de estatais se reúnem segunda e terça feira da próxima semana, em Brasília, para discutir a situação das entidades. De acordo com fontes que participam dessas articulações, a pauta inclui uma reunião na Previc e um debate sobre a precificação de ativos, além de discussões sobre o histórico de investimentos polêmicos. “Queremos saber como esses projetos chegaram em cada entidade, se tiveram origem comum e se têm ligação com todas essas denúncias que existem por aí”, explica um conselheiro eleito de um fundo com sede no Rio de Janeiro. Ele lembra o caso da exposição dos fundos ao Banco Espírito Santo, que não atingiu todos da mesma forma. “Quase todos perceberam o risco, mas só alguns conseguiram evitar o prejuízo. Por que?”, questiona. Em relação à precificação, há casos de investimentos iguais avaliados de forma totalmente diferente nas várias entidades, o que pode mascarar resultados e, no limite, até comprometer o pagamento de benefícios. Um dos casos mais emblemáticos que será avaliado é a Vale, que está na carteira de várias entidades. Outro investimento que deve ser alvo de um pente fino do grupo é a Invepar, holding da área de infraestrutura que tem entre seus sócios a construtora OAS. O terceiro investimento que mais desperta interesse é a Sete Brasil. Na reunião de segunda-feira, o grupo de conselheiros e diretores – que inclui representantes de Petros, Previ, Funcef, Real Grandeza e Eletros – vai definir a metodologia que será usada nessa avaliação. Os conselheiros eleitos da Funcef, que são funcionários de carreira da área de auditoria da Caixa Econômica Federal, são os mais cotados para coordenar os trabalhos.  (Fonte: Valor Econômico por Renata Batista, 16/01/2014)

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Acordo na Petros pode custar R$ 2,4 bilhões

Benefícios – Acordo pode custar R$ 2,4 bi A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, propôs um acordo de reajuste de benefícios já concedidos para os participantes de seu maior plano de benefícios, que pode ter um impacto atuarial de R$ 2,4 bilhões, segundo cálculo da estatal. O acordo prevê um reajuste entre 11,5% e 12,5% retroativo a setembro de 2013 para os aposentados desse plano. Serão beneficiados os participantes do plano de benefício definido (BD) que optaram por manter o reajuste de seus benefícios atrelado ao dos funcionários da ativa, mas cujos reajustes não vinham sendo repassados pela fundação. Há ações judiciais iniciadas em 2004 reivindicando os aumentos, que acabaram sendo levadas da Justiça do Trabalho para a Justiça comum. No ano passado, no entanto, uma cláusula do acordo coletivo feito pela categoria estabeleceu que a Petrobras buscaria junto ao fundo de pensão o equacionamento da situação. O acordo proposto pela Petros é inferior ao montante questionado na Justiça, mas a expectativa é de ampla adesão, uma vez que a discussão na Justiça é lenta. A proposta do acordo vai acarretar economia com ações judiciais e pagamentos de honorários advocatícios, informou a Petros. De acordo com a entidade, o impacto final da operação sobre o plano depende do número de participantes que aderir ao acordo, que só será conhecido após o fim do prazo de adesão, em abril. O custo do acordo será contabilizado no Plano Petros do Sistema Petrobras. Ainda não é possível saber, porém, se resultará em um déficit para o plano que precise ser repartido entre a Petrobras e os participantes, como determinam as regras do setor quando há déficits recorrentes. De acordo com uma fonte ouvida pelo Valor, na discussão sobre o assunto no âmbito do conselho deliberativo da Petros, os conselheiros eleitos pelos participantes defenderam que o custo fosse arcado integralmente pela patrocinadora. Isso porque o regulamento desse plano estabelece que qualquer impacto patrimonial decorrente da transferência de ganho real dos funcionários da ativa para os aposentados é da Petrobras. Contra essa posição ficaram os conselheiros indicados pela empresa e o ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que defenderam que o impacto recaísse sobre o plano. (Fonte: Valor Online por Renata Batista, 14/01/2015)

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Homenagem póstuma ao engenheiro Francisco Paula de Medeiros

Luiz Pinho e Souza* A noticia do seu falecimento chegou a mim com algum atraso. As minhas tentativas de contato por telefone, ultimamente, para São Luís (MA), onde ele residia, foram infrutíferas. Eu sabia que o seu estado de saúde era cada vez mais precário. Passado o período de aceitação que a nossa mente exige para digerir este tipo de noticia, vêm as reminiscências da figura ímpar do colega, chefe e amigo de tantos anos. Provavelmente, eu tive o privilégio de uma convivência mais longa com Medeiros. Cerca de uns três anos na minha frente, na Escola de Engenharia, nós nos conhecemos por frequentarmos locais comuns e iniciamos uma amizade, que muito me gratificava e, algumas vezes, me surpreendia.  Alguns livros didáticos, Medeiros me emprestou e me ajudou a tirar dúvidas.  De imediato, chamaram a minha atenção, a sua inteligência brilhante, a sua franqueza extrema e a sua paciência em lidar com colegas mais atrasados – o que não era comum.  Pouco mais adiante, eu o encontrei no CPOR, já no 2º ano do Curso de Artilharia (eu no 1º), quando a alcunha de “Esporte em Marcha” lhe era atribuída, pelas suas qualidades de esportista, principalmente como campeão de corrida em velocidade. Concluído o Curso de Engenharia Civil, Medeiros ingressou imediatamente no Conselho Nacional do Petróleo (CNP).  Eu cursava o terceiro ano quando foi criado o Curso Especial de Engenharia de Petróleo na Escola de Engenharia, uma parceria do CNP e a UFBA, quando vários jovens engenheiros do CNP ingressaram naquele Curso. Francisco Medeiros era um deles – aí, fomos colegas de classe.  Durante este curso, fui, como estudante, contemplado com estágio no CNP, voltando a encontrar Medeiros. Ao me formar, decidi aguardar alguns meses pela instalação da Petrobrás e fui experimentar um pouco a atividade de engenharia de estradas, no Rio Grande do Norte e lá, conheci duas irmãs de Medeiros – poucos sabem que ele era natural daquele estado. Com a criação da Petrobrás, ingressei nos seus quadros, como Engenheiro Estagiário, inicialmente nos Campos de Água Grande (Catu) e Mata de São João.  Durante o meu estágio, não encontrei Medeiros, mas tomei conhecimento das suas aventuras, quando trabalhou naquelas áreas. As suas habilidades de operador, durante o estágio, deixaram marca e referência.  Na segunda metade da década de 50, Medeiros chefiou os trabalhos de perfuração no Campo de Candeias e viajou para os Estados Unidos onde cursou Engenharia de Petróleo na Universidade de Palo Alto.  No retorno, sei que Hamilton Lopes, como Chefe da Divisão de Perfuração da então RPBA, tentou trazer Medeiros para junto de si, em Salvador, sem sucesso – ele preferia continuar no campo, em Candeias. Nesta época, tive a oportunidade de trabalhar com Medeiros, em Candeias, recebendo apoio e consideração. No inicio dos anos 60, Medeiros foi designado Superintendente da Região de Produção do Nordeste, com sede em Maceió – na sua gestão, os campos no estado de Sergipe tiveram maior desenvolvimento e a sede da Região foi transferida para Aracaju. Assumindo posição mais alta na administração da empresa, Medeiros nunca modificou o seu comportamento de pessoa simples, desligado de qualquer compromisso que não fosse o interesse da Petrobrás. Naquela época, houve um movimento de renovação nos quadros da Petrobrás, inclusive na alta administração, com forte influência dos órgãos sindicais. Medeiros foi indicado para ocupar a Diretoria de Exploração e Produção.  O pouco tempo que ocupou o cargo, destacou-se pelo comportamento independente de qualquer conotação política ou sindical, contrariando corajosamente interesses que não fossem os da empresa.  Conhecendo as potencialidades da RPBA, transferiu para cá vários recursos que estavam tendo emprego menos nobre em outras áreas. Além disso, iniciou uma filosofia que manteve ao longo das suas várias gestões, de apoio decisivo à industria nacional de equipamentos e insumos para o petróleo. Ainda nessa fase, o país foi surpreendido com a revolução de 1964. A Diretoria da Petrobrás foi destituída e Medeiros recebeu a confiança da nova administração, sendo  designado para um posto de coordenação especial, englobando as atividades da Petrobrás no Nordeste. Nesta missão, ele coordenou as modificações nas administrações das várias unidades da área, quando foi designado para a Superintendência da RPBA, o engenheiro Hamilton Lopes. Finda a missão, Medeiros voltou para o seu antigo posto de Superintendente da RPNE, em Aracaju. Uma característica peculiar da personalidade de Medeiros, é a sua capacidade de assumir cargos, subindo ou descendo na escala hierárquica, sem perder a motivação e o entusiasmo pelo seu trabalho. Durante a década de 60, os trabalhos da Petrobrás tiveram desenvolvimento acentuado no Nordeste, notadamente na RPBA, com Hamilton Lopes e na RPNE, com Medeiros. Durante o ano de 1968 tudo parecia seguir em plena normalidade, quando em setembro, aconteceu a catástrofe, que abalou sobretudo a RPBA, se não, a própria Petrobrás: o assassinato de Hamilton Lopes.  De imediato, Medeiros foi trazido para a Superintendência da RPBA, medida muito acertada, pois se tratava de um filho da casa e um amigo de Hamilton. Medeiros soube agir com muito cuidado na superação da crise.  Pouco depois, foi transferido para assumir a Superintendência do Dexpro, no Rio.  Além de levar consigo vários componentes da sua equipe, de lá, exerceu um apoio decisivo para a dinamização dos programas da RPBA. Prosseguiu ainda, na política de apoio à industria nacional de equipamentos e insumos para a área de petróleo.  Este esforço conjunto da Petrobrás resultou que se atingisse um alto percentual (chegando a 85%) de atendimento pelo mercado interno, das necessidades operacionais. A partir da década de 1990, quando as necessidades operacionais ficaram mais exigentes, paradoxalmente, a política de nacionalização foi abandonada e aquele percentual caiu vertiginosamente. No inicio da década de 1980, Medeiros já tinha alcançado largamente a condição de aposentadoria plena, e, na verdade, sentia a necessidade de reduzir o ritmo das suas atividades. Era hora de retornar a Salvador e priorizar a assistência à família.   Modificando totalmente o estilo quase frenético de suas atividades, passou a integrar o elenco dos professores do Senba. Com a sua vasta cultura técnica e

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