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Revolta nos fundos

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São Paulo – Diretores e conselheiros eleitos pelos participantes dos três maiores fundos de pensão do país divulgaram, durante o 35º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, realizado em São Paulo, de 12 a 14/11, um manifesto para externar preocupações relacionadas ao uso político das fundações. Os representantes dos funcionários do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa na gestão da Previ, da Petros e da Funcef, respectivas entidades de previdência complementar destas estatais, estão insatisfeitos com a gestão do patrimônio dos funcionários.

Os representantes dos funcionários do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa, na gestão da Previ, da Petros e da Funcef, respectivas entidades de previdência complementar destas estatais, estão insatisfeitos com a gestão do patrimônio dos funcionários.

Os 13 signatários do documento temem que as intervenções do governo diminuam a rentabilidade dos fundos de pensão e que o patrimônio dos trabalhadores não seja suficiente para pagar os benefícios esperados. Previ, Petros e Funcef contabilizam R$ 309 bilhões em caixa, valor que corresponde a 44% do total de ativos do setor. No manifesto, os dirigentes definiram a criação de um fórum independente, que se reunirá, pela primeira vez, nos dias 19 e 20 de janeiro de 2015.

Na ocasião, os gestores debaterão questões relacionadas à política de investimentos e a mecanismos para ampliar a divulgação de informações aos participantes. Além disso, eles discutirão a necessidade de que todas as diretorias colegiadas de estatais tenham metade dos representantes eleitos por quem contribui para formação do patrimônio. Em paralelo a reunião, os diretores e conselheiros querem um encontro com os dirigentes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para abrir  um canal direto de diálogo.

Assinaram o manifesto pela Petros, os conselheiros Epaminondas de Souza Mendes, Paulo Teixeira Brandão, Ronaldo Tedesco e Silvio Sinedino; pela Previ, os diretores Cecília Garcez, Décio Bottechia Júnior, além dos conselheiros Antonio José de Carvalho, Ari Zanella, José Bernardo de Medeiros Neto e Williams Francisco da Silva; e pela Funcef, os diretores Antonio Augusto de Miranda e Souza, Max Mauran  Pantoja da Costa e Délvio Joaquim Lopes de Brito.

(Com informações do Correio Braziliense, 14/11/2014)

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