Petros tem novo diretor de Investimentos

A Petros anunciou em seu portal que o Conselho Deliberativo aprovou o nome do economista Daniel Lima para o cargo de diretor de Investimentos da Fundação. Atualmente, a função está acumulada pelo presidente Walter Mendes. O próximo passo é que o nome seja habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o que deve ocorrer nas próximas semanas, para que o executivo seja empossado ao cargo.

Daniel Lima é Ph.D., mestre e bacharel em Economia pela Universidade da Califórnia (UCSD), PUC-Rio e Universidade de São Paulo (FEARP-USP), respectivamente. Ele atua no setor de previdência complementar desde o início dos anos 2000. É membro da Comissão Técnica Nacional de Investimentos e foi coordenador da Comissão Técnica Regional Sudoeste de Investimentos, ambas da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Também possui experiência acadêmica em pesquisa e docência, tendo sido professor do programa de mestrado e da graduação do Insper, da Universidade Corporativa da Previdência Complementar (UniAbrapp), e do MBA da Fundação Getúlio Vargas. Durante o doutorado, foi assistente em diversas disciplinas na Universidade da Califórnia, em cursos de graduação e doutorado.

Anteriormente, Lima integrava o time de gestão de ativos/passivos (ALM) do Itaú Unibanco S.A., tendo como foco investir os recursos garantidores e livres dos ramos de seguros e previdência. Em sua posição, interagia com os colegiados do Banco e das Fundações, bem como os representava perante órgãos reguladores e fiscalizadores, associações de classe e agentes da indústria de investimentos em geral.

De 2012 a 2016, foi diretor de Administração e Investimentos da Odebrecht Previdência, onde participou da modernização do desenho do plano e das estratégias de investimento. Atuou na instituição da carteira de empréstimos e na aprovação de uma nova estrutura de contrapartidas das patrocinadoras, visando tornar o plano mais atraente para os participantes. Nesse período, a entidade, de forma precursora entre as EFPCs, passou a oferecer perfis de investimento na modalidade ciclo de vida, através de fundos “data-alvo” (target date funds). Também participou do trabalho de aprimoramento da estrutura de governança e da implantação de planos de previdência no exterior.

Entre 2011 e 2012, o executivo foi gerente de Planejamento Financeiro da BM&FBovespa (atual B3), onde era responsável pela elaboração de estudos de viabilidade financeira de novos produtos e linhas de negócio, além da análise de impacto desses projetos na avaliação da empresa. Foi também consultor de investimentos para fundos de pensão na PR&A Financial Products e na RiskOffice.

Fonte: Portal Petros