Diabetes em pauta na AMBEP-Rio

Diabetes12

A população de idosos está aumentando no Brasil, e de acordo com Sociedade Brasileira de Diabetes (www.diabetes.org.br), hoje temos 20 milhões de idosos com mais de 60 anos. Em 2020, por sua vez, haverá 1,5 milhão de pessoas com mais de 80 anos e um terço deles vai ter diabetes. Nesse ponto, o fator idade ajuda a desencadear a doença. Foi com o objetivo de esclarecer os problemas mais comuns, dar dicas e falar sobre prevenção que a AMBEP Rio convidou o Dr. Daniel Ianni Filho, doutorando em Ciências Biomédicas na Unicamp (SP), para ministrar uma palestra sobre Diabetes, no dia 23 de novembro, no auditório da Representação.

Com foco na prevenção, o palestrante ressaltou a importância de ter atenção ao diagnóstico de pré-diabetes, fase na qual ocorre o desenvolvimento da alteração metabólica responsável por acarretar a resistência à insulina e preceder à diabetes tipo 2. Nessa etapa, que leva em média 9 anos, o pâncreas passa a produzir insulina em excesso na tentativa de controlar os níveis de açúcar. “Em função disso, o acompanhamento dessa fase é fundamental para evitar que a pessoa vire diabética e enfrente uma doença irreversível”, aponta Daniel.

A grande armadilha do pré-diabetes é que não é acompanhado de sintomas, e por isso muitas vezes não é diagnosticado. Mas vale destacar que o ganho de peso progressivo e alterações nos níveis de glicose no sangue deixam alertas para a possibilidade de pré-diabetes. Caso tenha diagnóstico de diabetes na família, também é importante procurar orientação médica. “Em muitos casos, o tratamento do pré-diabetes vai se iniciar com orientações para modificação de hábitos de vida, como dieta com redução de calorias, gorduras saturadas e carboidratos, além do estímulo à atividade física”, enumera o palestrante.

Durante a palestra, também foram abordados a diferença entre os dois tipos de diabetes e os problemas acarretados pelo desenvolvimento da doença, como neuropatias que podem evoluir para amputações de membros inferiores, AVC’s, problemas cardíacos, renais e nos olhos, entre outros. Na ocasião também apresentou o equipamento ES Complex – não invasivo e indolor – para detecção do risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, ao usar eletro-sensores que emitem avaliação completa da pessoa em dois minutos. Os participantes puderam fazer a avaliação no equipamento após a palestra.

Quer saber mais sobre diabetes? Leia aqui uma matéria do site sobre a doença.