A AMBEP e a situação da Petrobras e da Petros

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A Direção da AMBEP vem acompanhando com atenção e preocupação o desenrolar das investigações da operação “Lava-jato” sobre o desvio de recursos da Petrobras e considera fundamental que tudo seja apurado até as últimas consequências .

Entretanto, é essencial a defesa da Petrobras como entidade e maior empresa brasileira, contra aqueles que querem se aproveitar do momento difícil por que ela passa para destruí-la e atingir objetivos que visem retirar do povo brasileiro esse seu patrimônio.

Consideramos também que, além da completa apuração de todos os fatos e a punição dos responsáveis, deva ser feita uma completa reestruturação da empresa afastando-se todos aqueles que direta ou indiretamente se envolveram no episódio, substituindo-os por pessoal de carreira, com idoneidade reconhecida e autonomia para exercer as funções que ficarem vagas, sendo imprescindível a eliminação de toda e qualquer influencia político-partidária e sindical na gerencia das atividades da Petrobras.

De igual modo, a Direção da AMBEP vem de há muito tempo acompanhando os eventos que ocorrem na Petros e as mudanças que vêm sendo implementadas no Plano Petros com vistas a possíveis perdas aos seus participantes.

Já em 2013, a AMBEP vinha procurando contatar a direção da Petros para alerta-la e pedir esclarecimentos sobre atitudes que considerávamos prejudiciais.

Naquela ocasião solicitávamos esclarecimentos sobre aplicações de recursos do Fundo Petros que, a nosso ver, pareciam de resultados duvidosos. Realmente, várias aplicações feitas resultaram em prejuízo para o patrimônio dos participantes.

Do mesmo modo como vem sendo feito na Petrobras, somos de opinião que uma completa auditoria deve ser feita na Petros, para que sejam apuradas eventuais irregularidades e responsabilização dos seus responsáveis e recuperação de prejuízos causados.

Após essa auditoria consideramos que também deve ser feita uma reformulação de toda a direção da Petros, não só da Diretoria, mas também dos seus Conselhos, de modo a que a nova direção, isenta de pessoas estranhas e de influências políticas e sindicais, seja integrada, paritariamente, por representantes da Patrocinadora e dos Participantes do Fundo como estabelecido em lei.